Povo saarauí: 40 anos de luta por sua independência

Em uma declaração conjunta que será entregue ao ministro de Assuntos Exteriores e Cooperação espanhol, José Manuel García-Margallo, os assinantes lembram que nestes 40 anos, segundo o Direito Internacional e a doutrina consolidada da ONU, ficou claro que a presença marroquina no Saara Ocidental, definida pelas Nações Unidas como ocupação militar, “é ilegal e não pode ter efeitos jurídicos ou políticos que prejudicam o direito do povo saarauí, a autodeterminação e a independência”, de acordo com a declaração conjunta.

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O movimento de solidariedade e amizade com o povo saarauí recordaram o governo espanhol da responsabilidade legal e política da Espanha na tragédia que se vive no Saara Ocidental diante das constantes perseguições do governo marroquino, e exortá-lo a promover iniciativas políticas para conseguir uma solução em defesa do legítimo direito dos saarauís à sua autodeterminação, mediante um referendo.

Na declaração conjunta pedem à Espanha que “promova no Conselho de segurança da ONU, a partir da sua posição de membro do Grupo de Amigos do Saara Ocidental, a incorporação no mandato da Missão das Nações Unidas para o referendo no Saara Ocidental (Minurso), a competência de vigilar e salvaguardar os direitos humanos enquanto não se resolve de maneira justa e definitiva o conflito”.

Os grupos sociais também pedem na declaração que seja “intensificada a cooperação humanitária com a população saarauí refugiada nos campos de refugiados saarauís”.

Com TeleSUR