Movimentos sociais e sindicais fazem greve nacional no Chile 

Estudantes do ensino médio e universitários, professores, mineiros, trabalhadores portuários e da saúde protagonizarão nesta quarta-feira (26) uma jornada de greve e marcha, para demandar uma educação gratuita, pública e de qualidade, junto a outros pedidos como direitos sindicais, emprego digno e saúde.

Greve Chile

Desde 2011 está fortalecendo a colaboração entre os trabalhadores e o movimento estudantil, setores que têm reivindicações comuns e que rechaçam os planos de privatização do governo de Sebastián Piñera.


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Para a jornada desta semana se somaram a União Nacional dos Trabalhadores Portuários (Untp), o Sindicato dos Professores, a Central Única dos Trabalhadores (CUT), a Coordenação Nacional dos Estudantes Secundaristas, a Assembleia Coordenadora dos Estudantes Secundaristas, entre outras organizações.

O presidente da Confech, Andrés Fielbaum, afirmou que “a transversalidade dos movimentos que aderiram à marcha demostra que o tema da educação afeta toda a sociedade” Por sua vez, o titular da Federação dos Estudantes da Universidade Católica (Feuc), Diego Vela, detalhou que as diferentes mobilizações partirão de três zonas distintas, para encontrar-se em um ponto central, a praça Los Héroes, em Santiago.

A presidenta da CUT, Bárbara Figueroa, confirmou que a central sindical “deseja expressar publicamente sua adesão à convocação do movimento estudantil”.

Já o presidente do Sindicato de Professores, Jaime Gajardo, anunciou que não haverá aula "Nós temos uma proposta de Carreira Docente, de desmunicipalização e vamos seguir este caminho, lutando pelas mudanças estruturais”.

O titular da Confederação dos Trabalhadores do Cobre (CTC), Cristian Cuevas, destacou que está tomando medidas nos distintos acampamentos mineiros para que a adesão se expresse “nas mais diversas formas, sob a jornada nacional que estamos fazendo para todos os trabalhadores e movimento social para somar-se à manifestação, como prévia da Greve Nacional da CUT, no dia 11 de Julho”.

As organizações envolvidas na paralisação nacional coincidem que as convocatórias de diversos setores sociais fortalecem um itinerário de mobilizações, validando-se como um método eficaz para instalar as demandas do povo, tal como ocorreu com a educação. A convocatória foi feita pela Confederação dos Estudantes do Chile (Confech).

Fonte: TeleSUR