Mercado de cavalos movimenta pelo menos R$ 8 milhões por ano

Com o segundo maior rebanho de equinos de competição do país, o Distrito Federal se destaca ainda no cenário nacional pela criação de mangalarga marchador e quarto de milha.

Um negócio de cifras milionárias e de empresários apaixonados. Assim pode ser definido o mercado de cavalos. Quem atua no ramo precisa ter a expertise de um conhecedor de obras de arte, além de critérios objetivos para avaliar se o animal poderá ser um campeão ou um reprodutor de destaque. Um bom negócio rende milhões. No Distrito Federal, há cerca de 500 haras, que, juntos, movimentam pelo menos R$ 8 milhões por ano. Um leilão apenas pode render R$ 800 mil. Animais premiados chegam a ser vendidos por mais de R$ 500 mil. Um caso emblemático é o de Favacho Estanho, um mangalarga marchador, que passou por um criador do DF e foi vendido para um haras mineiro por mais de R$ 700 mil.

Além de lucrativa, a cadeia garante oportunidades de trabalho. Em terras candangas, o setor emprega pelo menos 10 mil profissionais e há vagas para mais 500. Em todo o Brasil, o segmento movimenta, por ano, cerca de R$ 10 bilhões e oferta 640 mil vagas, o que o coloca à frente da indústria automobilística, que emprega 131,7 mil pessoas. A força do setor é notada em praticamente todas as unidades da Federação, onde o rebanho cresce e os valores dos animais e da cobertura (sêmen) aumentam em leilões e feirões.