Em programa de rádio, Alice Portugal fala sobre eleições 2014
A deputada federal do PCdoB-BA Alice Portugal, em entrevista na Rádio Metrópole, falou sobre o aquecimento para as eleições desse ano. Entre os assuntos tratados, estão os boatos de que seria candidata a vice-prefeita na chapa encabeçada por Rui Costa, a relação com a candidata ao governo Lídice da Mata (PSB) e com o PT, e a candidatura à prefeitura de Salvador, em 2012.
Publicado 13/01/2014 14:42
Para Alice Portugal, “há uma tendência muito forte de estarmos com o governador Jaques Wagner. Estaremos com a coalizão, a não ser que exista alguma circunstância, que não está no horizonte”, adiantando que “não hostilizaremos a candidatura de Lídice da Mata. É tudo a mesma árvore e ela é uma pessoa que ajudou a construir esse projeto. A escola é boa”, disse, lembrando que Lídice foi do PCdoB.
A deputada comunista defende a presença de um movimento social a chapa liderada pelo PT, “que nos garanta apego às raízes”, explica Alice para quem “na política, a pior patologia é perder o discurso”.
E nega que o PCdoB seja um partido a serviço do PT. “De jeito nenhum. Em alguns estados, como o Maranhão, não estamos juntos. Em Pernambuco, vamos apoiar a presidenta Dilma (Rousseff). No Espírito Santo, também não estamos com o PT. O PT também não nos apoiou com Manuela D’Ávilla, que é um fenômeno eleitoral para prefeita de Porto Alegre. A nossa aliança nacional com o PT é estratégica, mas não é uma automação”, afirmou.
Ela atribuiu à imprensa o boato de que seria vice de Rui Costa. “Essa possibilidade surgiu na imprensa, mas eu nunca recebi convite. Conversamos com o governador esse ano sobre o PCdoB, sobre os espaços que serão abertos, mas não se falou nisso. Vamos conversar sobre isso se me procurarem, mas, até então, sou candidata a deputada federal” Eu quero voltar ao parlamento.
Em 2013, a única mulher na Câmara dos Deputados da bancada baiana esteve entre os 100 nomes do Congresso, pelo saldo do trabalho. Alice Portugal diz que gosta do Parlamento e que continua na luta. “Faço com sangue no olho, mantendo a rebeldia”, afirmou, ao definir sua atuação na Câmara.
Da Redação em Brasília
Com informações do PCdoB da Bahia