Japão cresceu menos do que o esperado no final de 2013
A economia japonesa cresceu menos do que o esperado no último trimestre de 2013, o que aumentou o pessimismo dos consumidores, informou nesta segunda-feira (17) o Escritório do Gabinete.
Publicado 17/02/2014 17:09
O avanço foi de 0,3 por cento, inferior a 0,7 estimado e depois da expansão de 0,3 registrada no período de julho-setembro.
A entidade chamou a atenção sobre a debilidade das exportações devido a uma menor demanda nos mercados asiáticos e ao fato de várias empresas japonesas mudarem suas usinas de produção para outros países fora da região.
Analistas opinaram que persistem as preocupações no momento em que as medidas de estímulo do governo mostram poucos sinais de terem desatado um impulso do consumo e das vendas ao exterior.
Uma pesquisa recente do Escritório do Gabinete destacou que a confiança dos consumidores se deteriorou em janeiro, em uma nação que sofre por causa da deflação há mais de 10 anos.
O indicador, que inclui números sobre a renda e o emprego, baixou para 40,5 pontos desde os 41,3 precedentes.
O Banco do Japão decidiu manter seu programa de compra em massa da dívida pública e ativos de risco iniciada em abril de 2013 com o desafio de conseguir dois por cento de inflação inter anual em 2015 para fechar um ciclo deflacionário de 15 anos.
Além disso, conservou sua estimativa otimista dos preços aos consumidores, sugerindo que não há uma mudança iminente na política monetária no horizonte à medida em que se expande a recuperação do país.
A debilidade do iene, que aumenta os custos das importações, ajuda o Japão a superar a metade do caminho para sua meta de inflação, depois que os custos subiram 1,2 por cento em novembro em comparação ao ano anterior, explicou.
O Banco ofereceu uma intensa injeção de estímulo monetário em abril do ano passado, prometendo que aceleraria a inflação para dois por cento dentro de dois anos através de uma agressiva compra de ativos.
Segundo alguns especialistas, a economia possivelmente viverá um auge até março, como os consumidores procuram adiantar as vendas a um aumento de imposto.
Fonte: Prensa Latina