Latino-americanos querem que Fórum China-CELAC seja nova ordem mundial

Será realizada nos dias 8 e 9 em Pequim a primeira conferência ministerial do Fórum China-CELAC (Comunidade de Estados Latino Americanos e Caribenhos). O presidente da Costa Rica, país na presidência rotativa da CELAC, Luís Guillermo Solis, o presidente do Equador, país da próxima presidência rotativa, Rafael Correa, o presidente da Venezuela, Nicolas Maduro, e o primeiro-ministro das Bahamas, Perry Gladstone Christie, proferirão discursos na cerimônia de abertura.

China e América Latina - Reprodução

No evento irão comparecer mais de 40 ministros. O presidente costa-riquenho, Luís Guillermo Solis, afirmou publicamente no dia 6, que a criação do Fórum China-CELAC é oportuna, sendo um resultado inevitável da nova ordem internacional. Ele sublinhou que nesta nova era, simbolizada pela globalização, o mundo enfrenta muitos outros desafios e realidades. 

“A América Latina, sendo uma força que não pode ser ignorada na comunidade internacional, desempenha papéis na promoção da cooperação internacional e na salvaguarda da segurança e prosperidade regional. Devido a estas circunstâncias, os países latino-americanos têm de fortalecer o diálogo e as colaborações com os países do Pacífico, incluindo a China”.

Quanto à parceria com a China, Luís Guillermo Solis apontou que as relações entre a Costa Rica e a China estão amadurecendo. Existe uma boa perspectiva de cooperação entre os dois países nas áreas da construção de infraestruturas, investimento, agricultura, segurança, serviço financeiro e energia. Ele deseja que a China e a América Latina sejam bons parceiros na defesa da paz mundial.

O presidente do Equador, Rafael Correa considera que a cooperação baseada na igualdade e no quadro do Fórum China-CELAC, irá promover a democratização e a racionalização da atual ordem internacional. Ele referiu num discurso público, que a China e a América Latina estão criando uma amizade de fraternidade, e que as cooperações sino-latino-americanas têm como base, a igualdade, o respeito, e a soberania mútua.

Fonte: Rádio China Internacional