Este ano já está marcado pela forte disputa política, avalia Nivaldo
"Nesse início de governo, produto de uma correlação de força mais complexa, o governo Dilma Rousseff tem feito concessões que prejudicam o desenvolvimento e afetam os trabalhadores", essa é a avaliação de Nivaldo Santana, secretário nacional Sindical do PCdoB, ao fazer balanço da conjuntura política nestes primeiros 21 dias de 2015.
Por Joanne Mota da Rádio Vermelho
Publicado 21/01/2015 19:49 | Editado 13/12/2019 03:30

Nivaldo Santana lembra que é um início de governo difícil. "Mesmo antes de tomar posse, a presidenta Dilma enfrentou uma oposição golpista que tem como objetivo desgastar o governo e desestabilizar as forças políticas presentes". Mas alerta: "É preocupante a proposição de medidas que toquem nos direitos consagrados dos trabalhadores".
Segundo ele, "em 2015, o movimento sindical precisará atuar em duas frentes: combater a direita golpista e conservadora sem perder de vista sua luta por direitos e a defesa de suas conquistas". E completa: "Entendemos que as medidas para equilibrar as contas públicas devem partir da taxação, por exemplo, das grandes fortunas ou de medidas no sentido de onerar mais o capital especulativo".
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O dirigente nacional do PCdoB avalia que, "esse ano, a frente heterogênea de sustentação do governo será marcada por forte disputa política e de projeto".