Equador e Belarus reforçam relações com novos acordos

Os governos do Equador e da Belarus deram um forte impulso em suas relações com a assinatura de novos convênios em matéria de energia, gás e petróleo, e o anúncio de que estudam a possibilidade de selar um acordo comercial.

Quito

"Nossas economias complementam-se e devemos seguir trabalhando pelo bem-estar de nossos povos", assegurou o vice-presidente Vladimir Semachko, que liderou a delegação belarussa à 2ª Reunião da Comissão de Comércio e Cooperação Econômica que se reuniu por dois dias.

Semachko também adiantou que se prepara uma visita do presidente Alexandr Lukachenko ao Equador em abril.

O ministro coordenador de Produção, Emprego e Competitividade do Equador, Richard Espinosa, ressaltou, por sua vez, os avanços alcançados durante o encontro bilateral.

Em particular assinalou a consolidação do projeto de construir no país sul-americano uma fábrica de motores a diesel, com tecnologia belarussa, e o interesse da estatal Belorusneft em ampliar seus trabalhos de exploração e recuperação de campos petroleiros na Amazônia equatoriana.

Belarus também ratificou seu compromisso de cumprir o contrato de serviço assinado em 2014 para a fiscalização do sistema de transmissão elétrica de alta tensão que se constrói no país sul-americano, enquanto o Equador buscará obter a tecnologia para produzir medicamentos, sobretudo oncológicos.

As partes assinaram um convênio marco interinstitucional entre o Ministério equatoriano de Recursos Naturais não Renováveis e o Instituto Estatal de Aperfeiçoamento Profissional e Recapacitação de Belarus.

Seu objetivo será planificar, elaborar e avaliar os projetos hidrocarboníferos que permitirão analisar novas oportunidades de projetos de exploração e produção petroleira.

Espinosa apontou que Quito estuda a viabilidade de assinar um acordo comercial com Minsk e com a União Econômica Euroasiática.

Equador e Belarus estreitaram relações em 2013, quando o presidente Rafael Correa visitou Minsk, se assinaram 15 convênios de cooperação e se criou a Comissão de Cooperação Mista.

Fonte: Prensa Latina