Presidente iraniano destaca importância de acordo com o Ocidente

Rouhani enfatizou que a república islâmica se recusa a aceitar um arranjo com o G5+1 (os membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU mais Alemanha) que ignore os direitos iranianos ao uso pacífico da energia atômica e que condicione o levantamento das sanções econômicas.

Ao falar a jornalistas depois de concluir sua visita à província de Gilan, o mandatário assinalou que a meta principal de Teerã com o acordo nuclear é provar ao mundo a falsidade e falta de base de todas as acusações feitas contra este país sobre seu suposto interesse em fabricar armas atômicas.

"Esse será o maior avanço a nível internacional", opinou o chefe de Estado persa ao acrescentar que o reconhecimento pelas potências mundiais do direito desta nação a usar a energia nuclear pacífica também é algo significativo.

Segundo Rouhani, o Irã está estreitamente comprometido a continuar sua trilha até atingir o entendimento final e global no qual sua contraparte demonstra sua honestidade, ainda que esse seja "um trabalho muito complicado", refletiu.

Conquanto o Plano de Ação Conjunta ou o acordo interino assinado em novembro de 2013 em Genebra, que serviu de base para as negociações posteriores, tem os pontos do entendimento claros, o presidente considerou que será muito duro selar o dito arranjo no tempo restante até 1 de julho.

"Há muitos temas técnicos, legais, políticos e econômicos que devem ser resolvidos entre ambas partes", indicou ao apontar que se as negociações malograrem, isso será prejudicial para todos, mas o Ocidente sabe que lhe resultará impossível manter as sanções econômicas como tem feito até agora.

Confiamos, concluiu o presidente iraniano, em que todas as partes mostrarão firme determinação para finalizar o contencioso no período previsto.

Fonte: Prensa Latina