PCdoB capixaba filia importantes lideranças do movimento social
No último sábado o PCdoB teve a honra de receber em suas fileiras 2 novos filiados, militantes do movimento social.
Publicado 26/05/2015 16:53 | Editado 04/03/2020 16:42

Claudio Machado*
Fernanda Tardin e José Roberto “Beto” Ribeiro filiaram-se ao Partido no dia 23 de maio, durante o debate sobre a 10ª Conferência Nacional, em Vitória.
Fernanda Tardin é blogueira, educadora social, analista de plataformas da Web, membro do Fórum Capixaba da Comissão da Verdade; presidenta da Casa da América Latina “Liberdade e Solidariedade” – CALLES, onde desenvolve um destacado papel na luta pela integração dos povos da américa latina. Atualmente cursa ciências sociais na Universidade Federal do Espírito Santo, UFES.
José Roberto (Beto) Ribeiro, é ativista político de esquerda desde sempre. Militou durante anos no PT, tendo participado da coordenação da campanha de Lula no Espírito Santo, em 1989, quando foi responsável pela produção e comercialização de grande parte do material de campanha, “que na época era vendido em banquinhas nas ruas e na lojinha do comitê eleitoral”, como Beto faz questão de registrar.
“O lugar dos comunistas será definido pela sua capacidade de pensar o país estrategicamente, de estabelecer amplas relações políticas e sociais à luz disso, de alcançar novas escalas na luta de ideias, políticas e sociais, de consolidar a marca da organização vocacionada para a hegemonia e o governo do país, um partido bom de lutas e também bom de governo.”
Extraído do Projeto de Resolução para a 10ª Conferência do PCdoB que se realizará nos dias 29, 30 e 31 de maio, o trecho acima cabe bem para representar o significado para o PCdoB de novas filiações de mulheres e homens que buscam o Partido, identificados com suas bandeiras e sua forma de travar a luta política, social e de ideias.
Nessa quadra da história brasileira, em que a atividade política e os partidos recebem, possivelmente, os piores conceitos da maioria do povo, como mostram diversas pesquisas de opinião e o cotidiano de nossa convivência social (situação, que sabemos, em grande parte artificializada pela pregação diária e negativa da grande mídia conservadora), o PCdoB, pela sua história, “suas orientações fundamentais e linhas básicas para ação e construção partidária…(Projeto de resolução da 10ª Conferência)” e seu patrimônio acumulado nas frentes institucionais, nos movimentos sociais e na luta de ideias, mantem-se relativamente imune a esse processo artificial de rebaixamento da importância da atividade política e dos partidos.
Por isso mesmo, o Partido Comunista do Brasil torna-se cada vez mais atraente para aqueles brasileiros e brasileiras que lutam por um novo projeto de nação, que buscam uma organização partidária capaz de traduzir na ação, na produção teórica, no seu programa e na definição de sua estratégia e suas táticas, tudo aquilo que buscam como base de referência para expressão de sua militância e edificação do socialismo em nosso país.
Como diz Carina Vitral, a mais jovem membro do Comitê Central do PCdoB e presidenta da União Estadual de Estudantes de São Paulo, “Quando eu conheci a luta de classes eu me tornei, de uma militante de esquerda em uma militante comunista. Eu me apaixonei pela UJS e pelo PCdoB devido à convicção política, é essa ousadia que me faz até hoje ter bastante orgulho do meu partido…”
Claudio Machado é secretário estadual de comunicação do PCdoB, vice-presidente da Casa da America Latina "Liberdade e Solidariedade"- CALLES e coordenador do núcleo estadual do Barão de Itararé.