Persiste alta percepção de insegurança da população no México

A percepção de insegurança entre mexicanos a partir de 18 anos residentes em zonas urbanas foi de 69% durante o segundo trimestre de 2015, revelam números do Instituto Nacional de Estatística e Geografia (Inegi).

Manifestação exige a volta dos estudantes desaparecidos no México - J.DAN LOPE / REUTERS

Essa proporção foi superior em um ponto percentual à do primeiro trimestre do ano e similar à do mesmo período de 2014, agrega.

Ao expor os resultados da Pesquisa Nacional de Segurança Pública, o Inegi detalhou que a população objeto de estudo assinalou que nos últimos três meses viu ou ouviu sobre várias condutas criminosas e antissociais.

71,2%, consumo de álcool nas ruas; 65,3%, roubos ou assaltos; 58,5%, vandalismo; 42,1%, venda ou consumo de drogas; 33,5%, atos de grupos violentos ou de bandidos; e 21,2% ouviu ou observou disparos frequentes com armas de fogo.

Além disso, o Inegi indica que no segundo trimestre de 2015 foi registrada uma diminuição significativa de 4,8 pontos percentuais quanto a ser testemunhas de disparos frequentes com armas.

Enquanto em junho de 2014 a proporção foi de 26%, ao concluir o segundo trimestre do ano atual baixou para 21,2%.

Para a polícia preventiva municipal a avaliação foi de 33,2% no segundo trimestre de 2015, frente a 33% de um ano atrás.