Jandira critica atuação da bancada fundamentalista em votação
A deputada Jandira Feghali (PCdoB-RJ) reagiu à tentativa da bancada evangélica da Câmara em proibir que temas como políticas públicas para pessoas transexuais e o aborto fossem deixados de fora da reorganização dos ministérios do governo. Durante votação da Medida Provisória 696, o grupo também suprimiu a palavra “gênero” no texto que tratava da Secretaria das Mulheres.
Publicado 19/02/2016 12:38

“Isso é um absurdo. Esse fundamentalismo tem que acabar na Câmara! Votações importantes como essa, onde se definem estruturas do governo para atuação, não podem ser desconstruídas pelo cunho religioso de parte da Casa”, criticou a deputada.
Na primeira votação, foi aprovada uma emenda do deputado Alan Rick (PRB-AC) que diz que a Secretaria das Mulheres tem obrigação de atuar em conformidade com a Convenção Americana sobre Direitos Humanos (Pacto de São José da Costa Rica). O pacto, em um de seus artigos, diz que o direito à vida tem que ser respeitado desde o momento da concepção.
O texto original da MP dizia apenas “em conformidade com o Programa Nacional de Direitos Humanos”.
Com as mudanças, a questão transexual e aborto foram removidos do debate.
Assista a fala de Jandira: