Sabatella: Não temos que corroborar com a cultura do apartheid

Em entrevista à revista CartaCapital, a atriz Letícia Sabatella comentou o episódio em que foi agredida por um grupo de pessoas que defendem o golpe. Ela foi chamada de “puta”, “sem-vergonha” e outros nomes apenas por se posicionar contra o golpe. “Não temos que corroborar com esse tipo de cultura da violência, do apartheid, do estupro. Eu sinto pelo que aconteceu por todos os envolvidos”, disse.

Letícia Sabatella - Reprodução
Para a atriz, “os sentimentos que foram fomentados ali foram fomentados na massa, como se você tivesse mascarado e o anonimato fizesse você entrar numa sombra coletiva, como a internet”.

Letícia Sabatella afirmou ainda que o fato evidenciou que algumas pessoas querem o espaço para exercer uma cultura da violência. “Tem pessoas que querem realmente exercer essa cultura da violência, querem xingar, querem matar”, afirmou.

Ela enfatizou que sua posição contra o golpe ao mandato da presidenta Dilma Rousseff não é uma defesa ao seu governo, “mas pela manutenção do direito cidadão de todos os brasileiros”. “O trabalhador está perdendo com isso.”