O Guerrilheiro da Esperança
(canto de afeto e saudades a Paulinho Fonteles)
Publicado 27/10/2017 12:47
Ao saíres da festa assim tão cedo, amigo,
o que deixas?
O maciço vazio de tua ausência?
Os cantos de vitória não proferidos?
Céus rubros por assaltar?
Ou a fuligem dos dias não contabilizados
de um devir mais que acreditado?
Ou seria a mão inversa?:
As sementes plantadas no chão araguaio,
os poemas prescritos aos que acreditam e pugnam,
o coração farto da generosa aventura da vida
– mais que vivida: ganha a cada dia?
Levaste e deixaste tudo, amigo.
Ficamos nós com teu legado nas mãos.
As opiniões expostas neste artigo não refletem necessariamente a opinião do Portal Vermelho
Autor
Elder Vieira
Escritor, gestor público e comunista desde 1983. É autor de Tragédia Paulistana, Os Anos Verdes de Lindaura – Crônicas e Histórias Curtas, e A Ponte no Tempo.
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