Museus registram público reduzido após reabertura

Principais museus no mundo e no Brasil apresentam frequência de visitantes menor do que a esperada após a reabertura

Museu de Art of Lima (Mali) - Distrito de Lima | Foto: Ashim D’Silva

O retorno às atividades culturais era aguardado para muita gente. Suspensa desde março, a cena cultural voltou a contar com exposições presenciais, shows e apresentações, mesmo que sob protocolos sanitários rígidos. Apesar da expectativa, o número de visitantes registrados em museus ao redor do planeta após a reabertura é baixo.

Na Europa, instituições consolidadas estão recebendo visitantes em uma intensidade muito menor que a habitual. O público do Louvre, em Paris, é um terço que costumava ter. Na Holanda, o Rijksmuseum e o Museu Van Gogh tiveram uma frequência dez vezes menor que a anterior.

Em São Paulo, há exemplos de iniciativas bem sucedidas em termos de público, como a exposição Osgêmeos: Segredos, na Pinacoteca do Estado de São Paulo. A amostra esgotou os ingressos para outubro, período no qual cerca de 12 mil pessoas compareceram ao local.

No entanto, o cenário geral é ainda de um público desconfiado. O Museu de arte de São Paulo (Masp), por exemplo, registrou um pouco menos de 5 mil pessoas nas duas primeiras semanas de reabertura. A média quinzenal da instituição em 2019 foi de 33 mil visitantes. 

Com informações de O Estado de S.Paulo

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