Faz 35 anos da derrota para a Itália na Copa de 1982, mas o Brasil de Telê, Zico, Sócrates e Falcão provou que futebol não é apenas resultado.
Óscar Dominguez, do El Pais
Além da arte, o futebol legou verdadeiros gênios que participaram da sua história fora das quatro linhas do gramado. Um deles é o jornalista João Saldanha.
Por Osvaldo Bertolino*
“Leal e irreverente, Saldanha contava casos como ninguém e era capaz de falar por horas de suas fabulosas experiências mundo afora.”
Por Juca Kfouri*
Jornalista e treinador, foi demitido da seleção às vésperas da Copa por não aceitar interferência do regime em sua escalação. Pela coragem, ficou eternamente marcado como “João Sem-Medo”.
Os jornalistas José Trajano e Juca Kfouri discutem, em São Paulo, nesta quinta-feira( 29) o jornalismo esportivo praticado no país atualmente. O debate terá como eixo o livro Ataque e Contra-Ataque: O jornalismo esportivo na perspectiva de duas trajetórias profissionais (Hucitec Ed.), de Edney Mota, que mediará a mesa.
No ano de 1976, o então chamado Club Atlético Defensor* surpreendeu a todos e conquistou o Campeonato Uruguaio. Deixou para trás os gigantes Nacional e Peñarol, e garantiu o título com uma vitória em casa por 2 a 1 frente ao Rentistas, na última rodada. Com gols de Alberto Santelli e Luis Cubilla. Até ai, além da novidade de um campeão diferente no certame uruguaio, nada demais.
Trago um assunto indigesto. Não trata, como de costume, do futebol das mulheres e suas nuances tão peculiares. Falo hoje com o coração de uma torcedora desalentada e com a razão com a qual procuro permear os rompimentos, as dificuldades e as feridas da vida.
O desafio das nossas vidas é sempre conseguir subir. Aprendemos desde cedo que devemos tentar uma ascensão social; seja nos estudos, financeiramente, enfim. Buscamos sempre uma estabilidade que é idealizada; tentamos escalar um cume para isso (mesmo que o desafio de escalar seja só para tirar uma foto bonita e depois retornar). Mas, e descer? Cair mesmo ao ponto de chegar ao fundo do poço?
“O machismo é o medo dos homens das mulheres sem medo.”
(Eduardo Galeano)
“Feminazis”, “mal-amadas”, “vitimistas”, “suvaco cabeludo”, “cheias de mimimi”, “vão lavar louça” etc etc etc. Por que será que mulheres lutarem por direitos e pela equidade de gênero, na arquibancada e fora dela, incomoda tanto???
Uma coisa que aprendi há tempos foi que quando algo parece que chegou ao fundo do poço,vem alguém pra jogar uma pá e ir mais fundo. A IFAB, que é um órgão da FIFA responsável pelas regras do futebol divulgou no sábado, 17, o projeto Play Fair! que promete “revolucionar” o futebol.
Não é preciso ser biólogo para saber que o corpo feminino é diferente do masculino, como não é preciso ser estilista para perceber que mulher, em geral, se veste de forma diferente de homem. Mas foi apenas com pressão que as torcedoras corinthianas conseguiram que a patrocinadora disponibilizasse o modelo feminino da camisa 2.
Eles surgiram há dois anos para inserir o público gay no esporte e contam com mais de 40 jogadores Em julho, será realizada a Taça Unicórnio da Diversidade, envolvendo três times de São Paulo e Rio de Janeiro