O Arquibancada fez um passeio pelas divisões mais esquecidas pela grande mídia do futebol brasileiro e mostra aqui a uma fotografia do momento nas séries B, C e D, que agregam mais de 60 clubes de todo o país.
Não é golpe. Não há arbitrariedade na ação da PM de Alckmin. Não tem clubismo na seleção. Esta combinação de palavras nas pequenas frases diluídas no dia-a-dia, me obrigam a propor o seguinte exercício de cinismo: Me expliquem, como se eu tivesse, sei lá, uns 4 anos de idade, onde não é golpe, onde não houve arbitrariedade e onde não tem clubismo na seleção.
Por Lu Castro*
Com sua maior delegação na história, o Brasil almeja a quinta colocação no quadro geral de medalhas. O maior evento esportivo para portadores de deficiência nasceu de um projeto de reabilitação de militares ingleses.
“Não vamos aceitar nenhum direito a menos!”, garante Thaís Nozue, integrante do coletivo Palmeiras Livre, que luta contra a homofobia, transfobia, machismo e racismo no futebol. Na entrevista a seguir, para a jornalista Penélope Toledo, do Arquibancada, Thaís fala sobe como estes problemas se manifestam no futebol, o surgimento do Palmeiras Livre, suas bandeiras de luta e ações desenvolvidas com outros coletivos.
Um time de atletas refugiados tentará disputar o campeonato de futebol profissional do Rio de Janeiro no próximo ano: é o Academia de Futebol Pérolas Negras, formado, na maioria, por haitianos, que mantém um centro de treinamento em Paty do Alferes, no interior do estado.
Eu poderia começar falando do campeonato argentino que após um longo e tenebroso (bota tenebroso nisso!) tempo voltou. Mas não. Hoje vim falar da maldita ideia de torcida única. A tábua de salvação do futebol. Ou não.
Por Guadalupe Carniel*
Colin Kaepernick, jogador de futebol americano da liga nacional (NFL), se recusou a cantar o hino do país, em protesto contra o assassinato de negros pelas polícias dos Estados Unidos. Isso levou várias figuras do esporte a criticá-lo nas redes sociais. Mas o tiro saiu pela culatra, já que o jogador recebeu apoio da associação de veteranos de guerra dos Estados Unidos.
No momento em que brasileiros saem às ruas do país para defender a democracia, a torcida corintiana conseguiu uma importante vitória para a sua democracia interna: derrubou o “chapão”. Um protesto de torcedores forçou os conselheiros a reverem o sistema eleitoral do clube.
Por Penélope Toledo*
Nessa terça-feira (24) foi decidido o futuro da camisa celeste. Nada a ver com campeonatos, reestruturação, planejamentos. Após debates nos jornais, ruas, bares, definiu-se os rumos da camisa dos orientales por uma longa votação. A Puma saiu e entrou a Nike.
Por Guadalupe Carniel*
Qual seria o dia exato em que as músicas deixaram de ser desapressadas? Quando será que a poesia foi descontinuada? Que as orquestras musicais foram demitidas?
Por Rafael Castilho*, em seu blog
Somadas as medalhas de ouro dos 15 países que formavam a URSS, a hipotética participação soviética termina os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro em segundo lugar, com 32 medalhas.
Por Humberto Alencar
As políticas públicas criadas há 10 anos e que tem assegurado inclusão social inédita no Brasil repercutiram na Rio 2016. Comoveu a todos a história do filho da faxineira da rodoviária de Salvador, Isaquias Queiroz dos Santos, que conquistou três medalhas na canoagem. O ex-feirante Robson Conceição, medalha de ouro no boxe, tem trajetória familiar semelhante a de Isaquias. Com o apoio de políticas de inclusão, os atletas superaram a desigualdade.