O ministro Sergio Moro (Justiça e Segurança Pública) mentiu aos senadores durante audiência, nesta quarta-feira (19), à Comissão de Constituição e Justiça. O ex-juiz, flagrado em colaboração ilegal com procuradores da Operação Lava Jato, procurou relativizar um dos atos mais criminosos sob sua magistratura: o grampo que ele realizou, em 2016, de uma conversa telefônica da então presidenta Dilma Rousseff com o ex-presidente Lula.
O general Carlos Alberto dos Santos Cruz, demitido na semana passada da Secretaria de Governo da Presidência da República, não poupa críticas à gestão Jair Bolsonaro (PSL). Em entrevista à revista Época, o militar acusa o Planalto de se perder pela “falta de foco” e menosprezar os projetos de interesse nacional. “Todo dia tem uma bobagem”, resume Santos Cruz, que também acusou a “guerra de baixarias”.
O governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), criticou o depoimento do ministro Sergio Moro à Comissão de Constituição e Justiça do Senado. Acusado de colaborar ilegalmente com os procuradores da operação Lava Jato no período em que era juiz federal, Moro participou de audiência com os senadores nesta quarta-feira (19). O escândalo foi revelado pelo The Intercept Brasil.
O STF (Supremo Tribunal Federal) deve adiar o julgamento sobre a suspeição do ministro Sergio Moro nos processos da operação Lava Jato, marcado para a terça-feira (25). É o que informa a coluna de Mônica Bergamo publicada nesta quinta-feira no jornal Folha de S.Paulo.
Na semana passada, o presidente dos Conselhos de Estado e de Ministros de Cuba, Miguel Díaz-Canel, reiterou no Twitter que Havana não negociará sob pressões e ameaças imperiais. “Fidel nos ensinou: ‘A honra não se negocia, a Pátria não se negocia, a dignidade não se negocia, a independência, a soberania, a história, a glória não se negociam!’”, tuitou Díaz-Canel. “Diante das ameaças e pressões imperiais: Não se negocia!”
Tudo considerado, o fato mais relevante a respeito da imagem de Sérgio Moro e da Lava Jato é que o ex-juiz e a operação nunca contaram com o apoio unânime da opinião pública. Nem chegaram perto. Os números relativos à sua taxa de aprovação sempre foram bons, mas abaixo do que deveriam ser. Ou do que se almejava.
Por Marcos Coimbra*
Um dos motivos da baixa qualidade do debate público no Brasil é a quase absoluta invisibilização da experiência vivida da classe trabalhadora. Ela é a maioria esmagadora da população. Mas quase não está nos jornais, na TV, nos canais de sucesso do Youtube. Para onde quer que olhemos, só vemos ricos ou a classe média com profissões de nível superior.
Por Luis Felipe Miguel, no GGN
O Irã anunciou nesta quinta-feira (20) ter derrubado um avião não tripulado dos Estados Unidos que serviria para operações de espionagem perto do Estreito de Ormuz, onde vários incidentes foram registrados no mês passado. Segundo comunicado emitido pelos Guardiões da Revolução do Irã, o drone, do tipo RQ-4 Global Hawk, entrou no espaço aéreo iraniano na madrugada desta quinta, sobrevoando a região de Koohe Mobarak, na província de Hormozgan, no sul do país.
Sem citar o presidente Jair Bolsonaro (PSL) nem qualquer membro do governo, o general Juarez Aparecido de Paula Cunha anunciou, nesta quarta-feira (19), no Twitter, sua saída da presidência da ECT (Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos). Na semana passada, Bolsonaro afirmou que demitira o general do posto porque ele “agiu como um sindicalista” ao contestar a privatização da estatal.
Por André Cintra
O governador Flávio Dino (PCdoB-MA) acusou o ministro da Justiça Sergio Moro de ter agido de modo parcial, na magistratura, em favor do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. Em 2017, na condição de juiz federal, Moro repreendeu a Operação Lava Jato por abrir investigação contra FHC por denúncia de “caixa 2” numa das campanhas eleitorais do PSDB. O fato veio à tona na noite desta terça-feira (18) em novo capítulo da série que vem sendo publicada pelo site jornalístico The Intercept Brasil.
Quase um quarto dos domicílios brasileiros viveu sem renda decorrente de trabalho no primeiro trimestre de 2019, revelou um estudo divulgado nesta terça-feira (18) pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), que prevê melhora para o mercado de trabalho apenas a partir de 2020. Com o agravamento da crise econômica no País nos últimos anos, está crescendo também o número de pessoas sem trabalho há mais de dois anos.
Jair Bolsonaro retomou a ofensiva ou pratica fuga para frente? É uma questão importante para se perceber as possibilidades da oposição na conjuntura.
Por Gilberto Maringoni, no Outras Palavras