O chanceler de Cuba, Bruno Rodríguez, fez nesta terça-feira (19/02) um chamado ao Conselho de Segurança da ONU e à comunidade internacional para que rechacem o que classificou de ingerência dos EUA na Venezuela. Durante uma entrevista coletiva à imprensa, o diplomata disse que os EUA pretendem usar a desculpa de uma suposta ajuda humanitária para entrar na Venezuela contra a vontade de Caracas.
Na última sexta-feira (15), o jornalista Luis Nassif publicou artigo no Portal GGN analisando como o anúncio de uma suposta Lava Jato na Educação, em parceria entre os ministros da Educação, Ricardo Vélez Rodrígues, e da Justiça, Sérgio Moro (usando a marca que o tornou conhecido como juiz), representa a inauguração oficial do estado policial no Brasil.
Por Tascia Souza, no site da Contee
A tragédia da Vale em Brumadinho (MG) vai completar um mês, na próxima segunda-feira (25), sem que a Assembleia Legislativa de Minas Gerais tenha instalado Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) sobre o caso. Enquanto isso, na capital Belo Horizonte, a Câmara Municipal concluiu com êxito, nesta terça-feira (19), a CPI da Mineração, presidida pelo vereador Gilson Reis (PCdoB). O relatório da comissão foi aprovado por unanimidade.
A multinacional estadunidense Ford anunciou nesta terça-feira (19) que fechará a sua fábrica em São Bernardo do Campo, no ABC paulista. A abrupta decisão faz parte do projeto da empresa de encerrar a produção de caminhões nas unidades instaladas na América do Sul. A previsão é de que até o final do ano a “reestruturação” resultará na demissão de 2.700 metalúrgicos – além do corte nos empregos indiretos das firmas que fornecem peças e prestam serviços.
Por Altamiro Borges, no Blog do Miro
Como num juramento típico das máfias do sul da Itália, o clã Bolsonaro declarou guerra à família Marinho. Quem ouve os áudios revelados nesta terça-feira (19) das conversas entre o presidente da República e seu ex-ministro deduz que a vendeta do governo contra a TV Globo está encomendada. É possível concluir, também, que a emissora, como adversária poderosa que é, já se infiltrou no front adversário. É uma guerra sem volta.
Por André Cintra
A ampla maioria da população é contrária a um dos pontos centrais – e mais perversos – da reforma da Previdência do governo Bolsonaro. De acordo com pesquisa XP/Ipespe, 70% dos brasileiros rejeitam a proposta de fixar a idade mínima para a aposentadoria em 65 anos para homens e 62 anos para mulheres. Na prática, a regra 65/62, fruto de uma negociata entre a equipe econômica e o presidente Jair Bolsonaro (PSL), bloqueia o acesso de boa parte dos trabalhadores à Previdência Social.
Uma reviravolta pode mudar o caso do jovem Pedro Henrique Gonzaga, morto por sufocamento na quinta-feira (14), por um segurança do supermercado Extra da Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro. Após ouvir uma testemunha, o delegado Antônio Ricardo Lima Nunes, responsável pela investigação, afirmou nesta terça-feira (19) que a acusação contra o segurança pode passar de homicídio culposo (sem intenção de matar) para homicídio doloso (quando há a intenção).
A operação “Ad Infinitum”, 60ª fase da Lava Jato, promoveu nesta terça-feira (19) um cerco ao PSDB-SP – o diretório tucano que abriga nomes como José Serra, Geraldo Alckmin e João Doria. Deflagrada pela Polícia Federal de Curitiba, a ação prendeu o ex-diretor da Dersa e homem-bomba do PSDB, Paulo Preto. A PF também cumpriu mandados de busca e apreensão em endereços ligados ao ex-senador Aloysio Nunes, que foi chanceler no governo Temer e hoje preside a estatal paulista Investe SP (gestão Doria).
Acontece nesta terça-feira (20/2), na Praça da Sé, em São Paulo (SP), o primeiro grande ato unitário de 2019 contra a reforma da Previdência de Paulo Guedes – o ministro ultraliberal da Economia do governo Jair Bolsonaro (PSL). É a Assembleia Nacional da Classe Trabalhadora. A atividade ocorrerá no mesmo dia que o presidente vai protocolar sua proposta de desmonte da Previdência Social no Congresso Nacional. Além das centrais, o protesto é apoiado pelas frentes Brasil Popular e Povo sem Medo.
Prestes a ser protocolado no Congresso Nacional, o pacote anticrime do ministro Sérgio Moro é alvo de ampla rejeição nos meios jurídicos. Entre seus críticos estão os membros da Comissão Arns (formada por 20 personalidades, entre eles seis ex-ministros de Estado) e a Associação Juízes para a Democracia (AJD).
A expansão consistente da economia brasileira – uma das promessas dos golpistas que depuseram a presidenta Dilma Rousseff (PT) – não se concretizou. Em 2018, no último ano sob o governo Michel Temer (MDB), o Produto Interno Bruto (PIB) do País cresceu apenas 1,1% – um “pibinho” rigorosamente igual ao de 2017.
É nesta terça-feira (19) que a relação entre o governo Jair Bolsonaro (PSL) e o Congresso Nacional começa a ser testada. À tarde, o ministro Sérgio Moro (Justiça e Segurança Pública) irá pessoalmente ao Congresso para protocolar seu já contestado “pacote anticrime”. Só nesta terça, o projeto de lei – uma das vitrines do governo Bolsonaro – foi duramente criticado pelo governador Flávio Dino (PCdoB-MA) e pela Associação Juízes para a Democracia (AJD).