O governador Flavio Dino (PCdoB-MA) criticou duramente o “pacote de Moro” – projeto de lei anticrime que o ministro Sérgio Moro (Justiça e Segurança Pública) apresenta nesta terça-feira (19) ao Congresso Nacional. Segundo Dino, o foco do pacote na legislação e a lógica em prender mais formam uma “demagogia populista, simbólica e equivocada”.
É provável que, se o pacote anticrime do ministro Sergio Moro já vigorasse no País, o assassinato de Pedro Henrique Gonzaga ficaria impune. Ao ser imobilizado e morto por estrangulamento, na última quinta-feira (14), por um vigilante do supermercado Extra da Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, o jovem negro, de apenas 19 anos, estava desarmado e não oferecia perigo algum. Nada disso importaria caso o Judiciário brasileiro estivesse tomado pelo ideário moro-bolsonarista.
Por André Cintra
As mulheres estão as principais vítimas da crise de segurança pública em São Paulo – estado governado pelo PSDB há 24 anos. Em média, uma mulher é vítima de feminicídio no estado a cada 36 horas. Em 2018, 148 assassinatos foram registrados já no boletim de ocorrência como derivados de violência doméstica ou por “menosprezo ou discriminação à condição de mulher”. O número de mortes é mais do que o dobro do que o observado em 2016 (70), embora a quantidade de homicídios dolosos tenha diminuído.
A China acusou os Estados Unidos de tentarem atrapalhar o desenvolvimento industrial da nação asiática. Nesta segunda-feira (18), o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Geng Shuang, respondeu firmemente ao vice-presidente norte-americano, Mike Pence, que classificou a gigante chinesa Huawei e outras fornecedoras de equipamentos de telecomunicações como “uma ameaça à segurança”.
Maria Júlia Coutinho estreou na bancada do Jornal Nacional na Globo no último sábado (16) sob aplausos generalizados. A enorme torcida a seu favor de justificou: segura, precisa e simpática, a jornalista celebrizada como moça do tempo mostrou, mais uma vez, que está pronta para ancorar o mais importante telejornal do país. Mas não existe unanimidade, e Maju, também mais uma vez, sofreu ataques racistas nas redes sociais. Isto, infelizmente, já era esperado.
Por Tony Goes, no F5
O ministério falastrão do governo Bolsonaro teve de recuar de mais uma declaração preconceituosa e polêmica. Desta vez, foi o ministro Ricardo Vélez Rodríguez (Educação), colombiano de nascimento, que se desculpou publicamente por ter insultado os brasileiros em entrevista à revista Veja. Notificado pelo Supremo Tribunal Federal (STF), Vélez foi ao Twitter e se retratou.
O Diário Oficial da União desta segunda-feira (18) não traz a exoneração do ministro Gustavo Bebianno, da Secretaria-Geral da Presidência. Desde sexta-feira, há especulações de que o presidente Jair Bolsonaro já teria assinado a demissão de Bebianno – o que não se confirmou. Enquanto isso, o governo planeja uma ofensiva com agenda de anúncios para tentar abafar a crise do laranjal.
O site uruguaio Se Puede fez a “lição de casa” e foi investigar quem é Juan Guaidó, o golpista que tenta usurpar o poder na Venezuela das mãos do presidente legítimo, Nicolás Maduro. O resultado do trabalho é uma devassa sobre a vida pregressa – e altamente condenável – do oposicionista venezuelano. Conforme o artigo, “Guaidó não surgiu do nada, e tampouco é um democrata preocupado pela vida dos venezuelanos”. Leia abaixo, na íntegra, o artigo.
O cantor e compositor Roberto Carlos surpreendeu os jornalistas que participaram de sua entrevista coletiva neste domingo (17), no Rio de Janeiro. Em meio a um balanço do projeto Emoções em Alto Mar – uma série de shows realizadas há 15 anos em cruzeiros com o transatlântico Costa Favolosa –, o “Rei” aproveitou para alfinetar o governo do presidente Jair Bolsonaro (PSL).
Tenho interesse pelo universo das travestis desde que entrei numa cadeia pela primeira vez. Como conseguem sobreviver e impor respeito em celas superlotadas de homens machistas e violentos?
Por Drauzio Varella*, na Folha de S.Paulo
A educação pode reprimir ou libertar. Pode incentivar a busca da verdade ou impor um acervo de dogmas. Pode ensinar-lhe o respeito a opiniões diferentes da sua ou transformar você numa criatura autoritária e insensível. É, a educação inclui o risco de forjar cidadãos e de difundir o vírus da democracia.
Por Nirlando Beirão*, na CartaCapital
A deputada federal Jandira Feghali (PCdoB-RJ) participou, neste domingo (17), de ato em protesto contra a morte do jovem negro Pedro Gonzaga. A manifestação ocorreu em frente ao supermercado Extra na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio. Pedro morreu após ser sufocado por um segurança do estabelecimento.