Apesar de Paulo Freire ser inspirador e de ter se transformado em patrono da educação brasileira, suas ideias são usadas pontualmente, e não como uma política pública aplicada ao sistema educacional brasileiro como um todo. Os governos anteriores, por mais que tivessem nas ideias de Freire um norte, não quiseram aplicar suas teorias em nosso sistema educacional.
Por Raphael Silva Fagundes e Wendel Barbosa*
O shopping Pátio Higienópolis, que fica em um dos bairros mais caros de São Paulo, pediu à Justiça autorização para prender crianças "de rua" que estejam nos seus arredores e levá-las para a Polícia Militar. A juíza do caso, Mônica Gonzaga Arnoni, da Vara de Infância da capital paulista, já negou o pedido. Para a juíza, o pedido do shopping revela a intenção de restabelecer políticas higienistas de espírito racista.
O povo de Caracas marchará neste sábado (23), em defesa de sua pátria, da soberania e da paz, informou o chefe da Organização do PSUV na capital, Nahum Fernández.
O Comitê Brasileiro Pela Paz na Venezuela, que reúne dezenas de partidos, organizações do movimento social e ativistas independentes, divulgou, nesta quinta-feira (21) uma nota onde expressa seu repúdio pelo envolvimento do Brasil nas provocações comandadas por Washington contra a Venezuela.
O presidente da Colômbia, Iván Duque, chegou nesta sexta-feira (22) à cidade fronteiriça de Cúcuta, onde desenvolverá junto com seus homólogos Sebastián Piñera (Chile) e Mario Abdo (Paraguai) uma intensa agenda centrada na investida contra a Venezuela.
Durante a ditadura militar, Paulinho da Viola venceu o V Festival de MPB da TV Record em 1969, graças à “Sinal Fechado”, que daria título ao único álbum de intérprete de Chico Buarque no ano de 1974, quando o regime censurou todas as músicas do autor de “Vai assar”.
Com o envio da proposta de Reforma da Previdência ao Congresso, o governo Bolsonaro rasgou a fantasia e escancarou para o país seu verdadeiro caráter: um governo dos ricos e para os ricos.
Por Orlando Silva*
As centrais sindicais reunidas divulgaram nota em que criticaram a proposta de emenda à Constituição enviada ao Congresso Nacional pelo governo Bolsonaro na última quarta-feira (20). A proposta introduz profundas alterações no sistema previdenciário de aposentadorias, pensões e outros benefícios. Institui idade mínima para aposentadoria e define também regras de transição para trabalhadores celetistas e servidores públicos. Além de propor novo regime de capitalização.
O governo federal está cumprindo suas promessas de destruir os direitos e as conquistas históricas da classe trabalhadora. O ministro da Economia, Paulo Guedes, por exemplo, defende que na reforma governista da Previdência haja a inclusão de uma nova opção de regime trabalhista para os jovens que ingressarem no mercado de trabalho.
“As mulheres serão as mais prejudicadas com a reforma da Previdência se a proposta apresentada nesta quarta-feira (20) por Jair Bolsonaro (PSL-RJ) for aprovada pelo Congresso Nacional.” A afirmação é da professora de Economia e Relações do Trabalho do Centro de Estudos Sindicais e de Economia do Trabalho da Universidade Estadual de Campinas (Cesit-Unicamp) Marilane Teixeira.
Ao sair do encontro com os governadores e o ministro da Economia, Paulo Guedes nesta quarta-feira (20), o governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB) declarou à imprensa que a proposta de reforma da Previdência do governo Bolsonaro é contra "os mais pobres" e que vai "resultar num genocídio das próximas gerações".
Por iniciativa da deputada federal Alice Portugal (PCdoB-BA), no dia 3 de abril, às 9 horas, será realizada na Câmara dos Deputados, uma Comissão Geral para debater a importância da Justiça do Trabalho no Brasil.