Apesar da pressa de Cunha e Temer, o presidente do Senado, Renan Calheiros, adiou para a próxima semana a instalação da comissão especial na Casa; Tropa de choque do governo é formada basicamente por PCdoB, PT e pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, com poder de fogo maior no Sendo do que na Câmara dos Deputados.
A dantesca sessão que autorizou o prosseguimento do processo de impeachment da presidenta Dilma Rousseff na Câmara dos Deputados entra para os anais da História como uma farsa. Muitos parlamentares envolvidos até o pescoço em denúncias de corrupção, como o presidente Eduardo Cunha, julgaram uma mulher honesta num verdadeiro tribunal de inquisição. A hipocrisia jamais chegou tão fundo no poço.
Por Jandira Feghali
A infâmia e a vilania foram as protagonistas neste domingo (17), na Câmara dos Deputados. Uma sessão para encher de opróbrio os responsáveis da odiosa trama urdida pelo vice-presidente da República, Michel Temer, cuja lembrança vai encher de vergonha os brasileiros por muitas gerações.
Por Socorro Gomes*
A deputada Luciana Santos(PE), presidenta nacional do PCdoB, divulgou nota em que considera que a Câmara dos Deputados "desferiu um golpe na democracia" ao aprovar a autorização para abertura do processo de impeachment da Presidenta Dilma Rousseff. Para a dirigente comunista "o povo e a história saberão cobrar os responsáveis por essa deplorável decisão" e "a luta democracia versus golpismo prossegue".
Monitoramento de veículos mostra que a maioria das matérias mais compartilhadas atenderam a estratégias das campanhas.
Pablo Ortellado e Marcio Moretto
A batalha que ocorre na Câmara dos Deputados neste domingo (17) tem dimensões históricas. Reconhecer este fato não é mera retórica, mas a expressão da verdade.
Neste 17 de abril de 2016 haverá o desfecho de uma das batalhas mais importantes de uma guerra prolongada, a radicalizada luta política de classes no Brasil. Batalha cujo resultado tem sentido estratégico para a causa da democracia e, com ela, os interesses do povo e da nação. Qualquer que seja o desfecho a luta seguirá, mas terão se alterado vivamente as condições das forças em luta.
Neste 17 de abril de 2016 haverá o desfecho de uma das batalhas mais importantes de uma guerra prolongada, a radicalizada luta política de classes no Brasil. Batalha cujo resultado tem sentido estratégico para a causa da democracia e, com ela, os interesses do povo e da nação. Qualquer que seja o desfecho a luta seguirá, mas terão se alterado vivamente as condições das forças em luta.
A volatilidade dos votos na Câmara foi altíssima nas últimas 36 horas, recomendando que nenhum dos lados da encarniçada luta política entrem hoje no plenário com ares triunfantes, como fez a oposição na sexta-feira.
Por Tereza Cruvinel*
Um dos fundadores e ex-presidente do PSB, sigla que engrossa oposição ao governo de Dilma Rousseff (PT) e apoia seu impeachment, Roberto Amaral é enfático ao definir processo contra a presidente como “golpe”.
O presidente da Câmara e seus milhões não declarados estarão na foto histórica do impeachment e até o Supremo terá desconforto ao vê-la.
Por Flávia Marreiro