A política de conteúdo local, criada no governo Lula, é estratégica. Por isto, precisa não só ser mantida, mas também aprimorada.
Por Alex Santos
A eleição, por ampla margem de votos, de Eduardo Cunha (PMDB/RJ) para a presidência da Câmara, desencadeou uma efusiva comemoração na mídia hegemônica. A causa de tanta alegria é a esperança da retomada do poder pelas forças conservadoras em curto ou médio prazo.
Denúncias envolvem homicídios e ocultação de cadáveres. Lício Maciel e Sebastião Curió são alvos de outras ações, que não avançaram na Justiça.
Enquanto a nossa imprensa usa carga total para pintar a nossa economia com tintas negras, o mundo continua acreditando no Brasil.
Por Miguel do Rosário
O Notas Vermelhas, que torce pelo êxito do Governo Dilma, vem modestamente sugerir ao ministro da Fazenda, Joaquim Levy, que leia a edição desta sexta-feira (30) do jornal Valor Econômico.
Como alerta o editorial do Vermelho, na declaração do senador tucano José Serra pode estar a senha para a tentativa dos derrotados nas eleições de 2002, 2006, 2010 e 2014, buscarem afinal um ajuste de contas com o campo popular.
O presidente de Cuba, Raúl Castro, disse hoje (28) na Costa Rica que a normalização das relações entre Cuba e Estados Unidos não será possível enquanto persistir o bloqueio econômico, comercial e financeiro imposto por Washington contra Havana, além da resolução de outras questões.
Como a boa fama do deputado federal Eduardo Cunha (o probo), candidato da mídia hegemônica à presidência da Câmara, atravessa fronteiras e pode prejudicar sua candidatura o jornal O Estado de S. Paulo de 28/1 estampa manchete na página A8 onde informa: “Cunha e Chinaglia compartilham doador”, como se dissesse: “é tudo uma coisa só”.
O comando militar do Irã ordenou hoje a desclassificação de documentos de guerra considerados confidenciais a partir de 21 de março, decisão que abrirá mais luz sobre o sangrento conflito armado com o Iraque (1980-1988).
Mesmo no período da pior seca dos últimos 50 anos, famílias conseguiram manter o mesmo número de animais.
Eu estava trabalhando na revista Veja (os piores oito meses de minha carreira; leia aqui) quando saiu uma capa louvando as estatinas, pílulas usadas para controlar o colesterol “ruim” que, afirmava a revista, eram “a grande surpresa da medicina”, “a aspirina do século 21″, “um dos medicamentos que mudaram a história”.
Como todos sabem, o jornal O Estado de S. Paulo defende a ética. Foi em defesa da ética que apoiou a ditadura militar e a censura (veja no Notas Vermelhas de 19/1).