Os grandes bancos privados brasileiros preferem parasitar pequenas rendas em altíssima escala a investir em projetos inovadores.
Quem analisa as condições de trabalho do Sistema Único de Saúde e avalia seus resultados, se impressiona. Mesmo diante das diversas sabotagens – institucional, política e econômica – ele continua salvando vidas.
O contribuinte, que de fato paga por todas as operações do Banco Central, sejam elas positivas ou negativas, não terá mais influência sobre a instituição – nem mesmo indiretamente, pelos seus representantes eleitos democraticamente.
Na nova velha política, o Brasil continua, como historicamente vem sendo, o local onde as decisões centrais cabem a um pequeno grupo de famílias super ricas. Aqui, a clássica ruptura entre família e Estado nunca existiu de forma completa e acabada.
Por meio da estabilidade do servidor público se constrói o sentimento do dever atrelado ao cargo e ao Estado, acima da vontade individual e dos partidos. A reforma administrativa vai no sentido contrário, o de forçar uma lealdade pessoal quase compulsória ao governo de passagem.
Só a revogação de uma das medidas que privilegiam os ricos, a isenção de imposto sobre lucros e dividendos, somaria R$ 53 bilhões aos cofres públicos. A criação de alíquota na tabela do IR de 45% para 0,02% da população elevaria as receitas em mais R$ 350 bilhões
Embate mostrou a presença das forças democráticas dentro no Estado brasileiro diante da perversidade do governo Bolsonaro e trouxe um pequeno alento a maioria da população.
Além de peça-chave para fazer chegar o auxílio emergencial à população e promover programas sociais, esses bancos são relevantes para manter o circuito do crédito e a circulação da renda num ambiente econômico mais incerto, no qual bancos privados se retraem, avessos ao risco.