No Recife de 1972, jovens debatem a importância cultural e política de Chico Buarque e Caetano Veloso, refletindo as divisões e esperanças de uma geração sob a ditadura.
Uma análise da “Carta ao Pai” de Kafka, refletindo sobre a leitura durante a ditadura militar no Brasil e sua relevância contínua em 2024
Projeto simbolizava inovação na educação de crianças com deficiências, mas refletia os preconceitos e concepções atrasadas da época sobre saúde mental
Uma homenagem ao legado de José Carlos Ruy e seu Dicionário Machado de Assis, uma obra fundamental que ilumina as páginas do icônico escritor brasileiro
Para os muito jovens ou os mais velhos de fora do Recife, esclareço que Yuri Gagárin foi homenageado com um frevo-canção de se cantar até o enjoo
Com a construção a imagem da escritora, bela, famosa e festejada, ninguém imagina a sua imensa pobreza na infância.
Quero inaugurar aqui uma galeria de amigos essenciais em nossa jornada. Começo por José Antonio Spinelli. As pesquisas no Google sobre Spinelli têm resultados muito superficiais sobre ele
As palavras, a frase e o modo de contar de García Márquez nos ensinaram a ler, escrever e contar o mundo. Ele foi “o cara que devolveu a autoestima dos latino-americanos”.
Nos inimigos, são maximizados os defeitos. Nos amigos, tudo é graça, elegância e beleza. Marx dizia: “os proletários se embriagam, os burgueses vão ao club”.
Para Celso Marconi, falar, quando não mais podia ver e escrever, era uma necessidade. Ouvi-lo, escutá-lo, era um dever e graça, uma homenagem à sua vida
Nas resenhas críticas, o comunismo em Graciliano Ramos é “esquecido”. Substituem a visão socialista, a sua indignação contra o capitalismo em todos os romances, por “engajamento ideológico”.
Aos 93 anos, em Olinda, Celso Marconi partiu. Para as gerações que atravessaram a ditadura no Recife, ele foi o maior e melhor crítico de cinema