O CES precisa continuar!
São 32 anos de trabalho de formação política e sindical. Pelos seus cursos, planejamentos estratégicos situacionais, seminários, debates, oficinas passaram aproximadamente 25 mil participantes.
Publicado 26/02/2018 09:06
A partir de 2009, principalmente em função do convênio com a CTB, mas também dos convênios com entidades filiadas a CTB e a outras entidades filiadas a outras Centrais Sindicais, foram quase 16 mil participantes. Estes números são muito significativos na realidade sindical brasileira.
Não são apenas os números que qualificam o CES. É também a qualidade inegável das suas atividades formativas, atestada pela avaliação dos professores e dos participantes destas atividades.
Hoje, o CES enfrenta uma profunda crise financeira, exatamente num momento em que a formação ganha cada vez mais importância, numa conjuntura política em que as classes dominantes impõem seus valores, através da mídia golpista, atingindo brutalmente os direitos dos trabalhadores e das trabalhadoras.
Fundado em 1985, quando as possibilidades de participação política se abriam, em função do profundo desgaste da ditadura, o CES teve como seu primeiro Presidente o metalúrgico Eustáquio Vital e como seu Coordenador o jornalista Altamiro Borges, o Miro.
Na condição de Coordenadora Geral e Coordenador Técnico do CES apelamos aos sindicalistas classistas que são conhecedores da importância da formação política e sindical, que contribuam na batalha de continuidade do CES. Não podemos admitir perder que esta ferramenta fundamental para o movimento sindical, seja banida do cenário sindical.
Contamos com todos vocês nesta duríssima batalha para que o Centro Nacional de Estudos Sindicais e do Trabalho-CES tenha continuidade .
Gilda Almeida – Coordenadora Geral do CES
Augusto Petta – Coordenador Técnico do CES