A tese do patrimonialismo é falsamente crítica, inibe a luta de classes, encobre a verdadeira responsável pela escandalosa desigualdade na nossa sociedade, que é a elite do dinheiro. Essa elite do atraso é herdeira do regime escravagista, que comanda a mais cruel espoliação do trabalho, despreza e humilha os negros e pobres, tratando-os como uma ralé sem direitos. A herança do escravismo e a ralé abandonada, sim, e não o brasileiro corrupto, são a nossa singularidade.
Por Carlos Azevedo*
Foi um dos piores capítulos na longa história de violência racial nos Estados Unidos – mas até pouco tempo atrás muitos americanos nunca tinham ouvido falar do massacre que ocorreu em 1921 na cidade de Tulsa, no estado de Oklahoma. Em 31 de maio daquele ano, uma multidão de pessoas brancas invadiu e destruiu o distrito de Greenwood, que na época era uma das comunidades negras mais prósperas do país, apelidada de "Wall Street Negra".
O jornalista Antônio Pinheiro Salles lança na próxima quinta-feira (31), a partir de 18h30, na Livraria Palavrear em Goiânia, livro sobre 1964: golpe e ditadura.
O “Efeito Werther”, contágio de suicídios após um evento suicida tornar-se famoso, deriva do romance Os Sofrimentos do Jovem Werther, de Goethe. Assim como a obra do escritor alemão suscitou uma onda de autoextermínio, em imitação ao fim trágico de seu herói, teme-se um “Efeito Coringa” depois de Joker, jornada fílmica do anti-herói mais outsider da mitologia de Batman.
Por Carolina Mello *
"O filme tem um vertente claramente antissistema, quase anarquista, nele são contrastados o luxo e as extravagancias da classe dominantes com as condições do povo, que devem sobreviver com pestes de ratos, greves, faltam de emprego e desnutrição".
Por Edyr César*
A bailarina cubana mais reconhecida do mundo, Alicia Alonso, morreu nesta quinta-feira (17) aos 98 anos, informou o Ballet Nacional de Cuba (BNC). O lendário artista participou da fundação do American Ballet Theatre nos Estados Unidos e do BNC, na primeira metade do século XX.
O documentarista e escritor americano Michael Moore repudiou os ataques ao filme Coringa, que têm sido feitos a partir da justificativa de que a produção incentiva a violência e a corrupção. “O maior perigo para a sociedade é não ver este filme”, escreveu o documentarista, para que o filme é uma “obra-prima do cinema”.
Abaixo, o texto publicado por Moore:
A batalha que se trava no filme é uma representação simbólica de um conflito real, atual e que se percebe em todo o mundo ocidental. Com a grande novidade de trazer o conflito para o campo da brasilidade.
Por Guilherme Santos Mello*
A censura às artes, à literatura e à cultura em geral, é uma das características mais marcantes dos regimes autoritários e fascistas. Não são poucos os momentos na história em que peças de teatro foram proibidas, livros foram queimados, ou “recolhidos”, filmes deixaram de ser exibidos. No Brasil, vivemos um desses momentos de obscurantismo. Precisamos ter consciência dele para que possamos somar forças e dizer não à censura. É preciso resistir às trevas neomedievais.
As cartas completas do revolucionário oferecem um relato autobiográfico no qual o pessoal se mistura com o político. O volume, publicado em Cuba, inclui inéditos.
Por Maurício Vincent, do El Pais
Ludwig Van Bethoven disse que a música é o vínculo que une a vida do espírito à vida do sentido.
Por Francinaldo Dias*