A barbárie está nas televisões, jornais, na esquina das nossas casas. As barragens de Brumadinho e Mariana, a guerra que destrói famílias e cria refugiados na região do Mar Mediterrâneo e nas Américas mostram que a barbárie está mais próxima do que se pensa.
Com a lei, a interação e articulação entre os museus de todo o Maranhão será dinamizada. Ela vai apoiar, com mais eficiência, os projetos museológicos, entre outras coisas.
O professor Lejeune Mirhan, um dos mais combativos militantes da causa palestina no Brasil, lançará neste sábado (5), em Campinas/SP, “Palestina: história, sionismo e suas perspectivas”. O livro – 12º do autor, o quarto sobre assuntos relacionados à Palestina – resulta da edição e atualização de 70 artigos produzidos por ele ao longo dos últimos anos. O evento será às 10h, na Livraria Pontes (R. Dr. Quirino, 1223).
Com somente um diretor, pressionada por crises e pelo TCU, a Agência Nacional do Cinema analisou só seis prestações de contas entre janeiro e agosto. O audiovisual brasileiro corre o risco de ficar paralisado. Desde a posse de Jair Bolsonaro na Presidência, o governo federal não assinou um único ato legal relativo ao cinema – não indiciou nenhum diretor para a Ancine, não nomeou o Conselho Superior de Cinema, nem publicou o decreto da cota de tela.
Por Ana Paula Souza*
Uma crônica política sobre a teimosia em ser gente e permanecer no mapa brasileiro.
Por Xico Sá, do El Pais
Em maio deste ano, Chico Buarque foi anunciado como vencedor do Prêmio Camões de literatura pelo conjunto de sua obra. A premiação lhe concedeu € 100 mil, que equivale a aproximadamente R$ 460 mil. Metade deve ser paga pelo governo brasileiro, no valor de € 50 mil (R$ 260 mil) para o cantor, compositor e escritor carioca, um dos seus maiores opositores.
Por Marcos Aurélio Ruy
"O filme perde a oportunidade de abordar em paralelo aos acontecimentos no Rio Grande do Sul a viagem de Jango em seus precisos detalhes, para mostrar ao Brasil as razões que o fizeram aceitar o regime Parlamentarista".
Por Christopher Goulart*
"É possível que o Norte e o Nordeste do país permaneçam uma novidade refrescante para o Brasil e para o mundo. Com a diferença de que, enquanto o crítico brasileiro repete clichês sobre a nossa cinematografia ser escrachada demais, Bacurau abocanha tantos prêmios internacionais importantes quanto a Terra é redonda".
Por Carolina Mello*
Produtores informam que longa não tem data de lançamento após negação de verba pública para distribuição e Carlos Bolsonaro celebra. Centralização decisória em agência de cinema acende alerta
Por Joana Oliveira*, ao El País.
O cartunista Miguel Paiva afirma que a cultura brasileira segue ameaçada. Ele diz: "um país como o Brasil não pode ser entregue a iniciativa privada como querem os neoliberais. Somos um país pobre, muito pobre, violento e abandonado, sem autoestima, sem orgulho, sem possibilidades reais de crescimento nessas condições"
Bacurau é sobre o sertão, mas, como bem notou Guimarães Rosa, “o sertão é do tamanho do mundo”. O Nordeste está sobretudo na linguagem que o filme adota para contar uma história tão universal quanto sua cena de abertura.
Por Diego Antonio Perini Milão*
Em 11 de setembro de 1789, a Assembleia Constituinte, na França revolucionária, se reuniu para deliberar sobre o poder de veto do rei Luís 16. Cada grupo de deputados escolheu seu lugar conforme as afinidades políticas. Assim, de modo involuntário, mas histórico, a distribuição dos parlamentares franceses, há exatamente 230 anos, marcou a divisão entre a Direita (conservadora ou reacionária) e a Esquerda (revolucionária ou reformista), que ainda hoje pontua a vida política nas democracias.