O bicampeonato da Acadêmicos do Tatuapé no carnaval de São Paulo fez a sambista e deputada estadual do PCdoB-SP, Leci Brandão, extravasar sua alegria através das redes sociais. A vitória da escola da zona leste, cujo enredo fala do Maranhão, também foi saudada pela cantora Alcione, que é maranhense.
Todo mundo já sabe o escândalo do golpe pelas mãos, pés, plumas, samba e alegorias da Tuiuti.
Por Conceição Oliveira*, do blog Maria Frô
"Playlist – Crônicas Sentimentais de Canções Inesquecíveis" conta histórias e mostra os contextos culturais e sociais do momento em que 27 canções marcaram a vida do autor.
Por Xandra Stefanel, para a RBA
Celebrações em todo o país ridicularizaram líderes políticos locais e mundiais, se voltaram contra violência, corrupção e intolerância – e desafiaram limites. Ápice foi "Brasil monstruoso" pintado no Sambódromo.
Quase ninguém a conhece pelo nome de batismo, Maria de Lourdes Mendes. Ela atende mesmo por Tia Maria do Jongo, o sobrenome artístico emprestado da manifestação cultural que a rodeava desde que saiu da barriga da mãe, e que luta há quase um século para manter viva, ao longo de seus 97 anos de jongueira.
Por Júlia Dias Carneiro, da BBC Brasil
Era um bairro, uma canção ou um gênero musical? Ao cabo de dez anos de pesquisas, o jornalista e produtor paulistano Zuza Homem de Mello, de 84 anos, apresenta o livro Copacabana – A Trajetória do Samba-Canção (1929-1958), que interliga aquelas três dimensões (além de outras) para contar uma única e maiúscula história.
Por Pedro Alexandre Sanches
Seguindo os passos de outras escolas que politizaram a Sapucaí, como Paraíso do Tuiuiti e Mangueira, na segunda-feira 12 foi a vez da Beija-Flor de Nilópolis fazer a sua crítica à política nacional. Última a cruzar a avenida, a escola optou por fazer um paralelo entre Frankstein, romance de Mary Shelley que completa 200 anos e as mazelas brasileiras.
Por Ana Luiza Basílio
Em harmonia frenética, os dançarinos esticam e recolhem pernas e braços, empunham sombrinhas coloridas e arriscam acrobacias. Os foliões parecem ligados no 220 ao seguir o sopro eletrizante de trompetes e trombones, as baquetas atacando o couro da caixa feito metralhadoras, no compasso de tubas e surdos. O sangue parece ferver, e uma corruptela desse verbo batiza o ritmo: frevo.
Há anos, em todo Carnaval eu me lembro de Chico Buarque de Hollanda…
Por Mouzar Benedito
Cortando Jaca, Abanando o Fogareiro, Coice de Cavalo, Corta Capim e Currupio, passos históricos de Frevo que renasceram nas mãos dos “Guerreiros do Passo”, um grupo recifense dedicado ao resgate do carnaval de antigamente. Os movimentos esquecidos são recuperados e reintegrados por meio de pesquisas e performances feitas por seus integrantes.
A folia que toma conta do Rio de Janeiro é marcada por uma forte politização, no Sambódromo e nas ruas. Na avenida, será a mais intensa observada em quase três décadas. Entre as 13 escolas de samba do Grupo Especial, a elite do Carnaval carioca, sete irão apresentar enredos de cunho político-social.
Por João Soares
Sem dúvida o destaque da noite deste domingo (11) no carnaval do Rio de Janeiro foi a escola de samba Paraíso da Tuiuti que usou o desfile para fazer uma crítica social contundente ao golpe de Estado de 2016 e suas consequências.