A expectativa do mercado financeiro para a inflação neste ano continua a se deteriorar. A mediana das estimativas de cerca de cem analistas para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), apurada pelo Banco Central para o boletim Focus, subiu pela segunda semana consecutiva, de 5,58% para 5,6%. Há um mês, a expectativa era que o indicador encerrasse o ano em 5,45%.
O cenário pessimista para a economia mantém espaço para que o Banco Central siga com a política monetária de juros reais baixos. Esse horizonte foi reforçado ontem com novos cortes nas projeções para o Produto Interno Bruto (PIB). E as projeções dos juros nos contratos negociados na Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F) caíram. Mas o volume, inferior à metade da média diária, sinaliza que esse cenário é cada vez mais consensual, deixando pouca margem para apostas mais especulativas.
A inflação no próximo ano será menor que em 2012. A expectativa é do presidente do Banco Central (BC), Alexandre Tombini, que participou na manhã desta segunda-feira (17) de café da manhã com jornalistas.
O Índice Geral de Preços – 10 (IGP-10) fechou 2012 com inflação de 7,42%. A taxa é superior aos 5,33% observados no ano passado, segundo dados divulgados hoje pela Fundação Getulio Vargas (FGV). O índice é calculado com base nos preços coletados entre os dias 11 do mês anterior e 10 do mês de referência.
O mercado financeiro reduziu mais um vez a expectativa de crescimento da economia para este ano, que passou de 1,03% para 1%. A retração na produção industrial também foi revista, de 2,27% para 2,32%. Aumentou o pessimismo também para as estimativas de crescimento em 2013.
Com a proximidade do Natal a probabilidade de comprar por impulso é cada vez maior. Desse modo, o Instituto Brasileiro de Estudo e Defesa das Relações de Consumo (Ibedec) recomenda cautela. Segundo o presidente da instituição, Geraldo Tardin, quando uma pessoa age dessa forma, só aumenta a estatística de boa parte da população brasileira considerada super endividada.
O Ministério Público do Distrito Federal ajuizou uma ação civil pública contra o BNDES (Banco Nacional do Desenvolvimento) pedindo transparência em todas as atividades de financiamento e apoio feitas pelo banco.
Não há dúvida – os fatos estão à mostra – que a melhor, senão a única alternativa brasileira para enfrentar a crise mundial do capitalismo era, como foi, investir no mercado interno, na contra-mão da lengalenga neo-liberal e na contra-mão do conservadorismo suicida da Comunidade Europeia.
Por Roberto Amaral, em Carta Capital
Após quase dois anos de crescimento, a inadimplência do consumidor deve diminuir em 2012, segundo indicador da Serasa Experian divulgado nesta sexta-feira (14). Os recuos ocorrerão tanto no calote das empresas quanto na dos consumidores.
O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) dessazonalizado (ajustado para o período) voltou a registrar crescimento, em outubro, após a queda de 0,52% no mês anterior. Em outubro, houve expansão de 0,36%, na comparação com setembro.
O Banco do Brasil recebeu autorização, na última terça-feira (11), do órgão regulador chinês para transformar seu escritório de representação em agência, em Xangai. O vice-presidente de Atacado, Negócios Internacionais e Private Bank do Banco do Brasil, Paulo Rogério Caffarelli, explicou que faltam duas autorizações do regulador que devem ser dadas ao longo de 2013.
Os seis maiores bancos do país terão de prestar esclarecimentos ao Ministério da Justiça sobre os pacotes de serviços que oferecem. O Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor (DPDC) do ministério deu dez dias de prazo para as instituições financeiras apresentarem as respostas.