Unidade e luta contra as maldades de Temer
Há uma pauta política no comando da Presidência da República – a que impõe a aprovação de medidas que atendam […]
Publicado 08/12/2016 20:26
Há uma pauta política no comando da Presidência da República – a que impõe a aprovação de medidas que atendam aos interesses do capital financeiro, mesmo que para isso provoquem um verdadeiro retrocesso no desenvolvimento do país e massacrem direitos históricos conquistados pelo povo brasileiro. O pacote de maldades do governo inclui, entre outros projetos, a PEC 55, que limita os gastos sociais do governo durante 20 anos e a reforma da Previdência, definida como cruel e injusta.
Na semana passada, para reprimir protestos e isolar o Congresso Nacional durante a votação, em primeiro turno da PEC 55, parte de Brasília foi ocupada militarmente e a repressão foi violenta.
Para assegurar a aprovação da chamada “PEC da Morte” o governo Temer não tem medido esforços. O Brasil viu nesta quarta-feira (7) o Supremo Tribunal Federal (STF) manter Renan Calheiros à frente do Senado, mas afastá-lo da linha sucessória da presidência da República para contornar uma grave crise institucional que criou entraves para a votação da PEC. Tratou-se de exemplo da proverbial habilidade dos conservadores brasileiros em torcer a lei arbitrariamente em benefício apenas de seus objetivos políticos imediatos.
São faces da mesma moeda – a repressão violenta que se assistiu em Brasília, na semana passada, e a interpretação adotada ontem. Repressão policial e malabarismo político vistos pela direita como necessários para assegurar a aprovação, no Congresso Nacional, do pacote de maldades ameaça direitos sociais duramente conquistados com o objetivo de garantir os ganhos para a especulação financeira.
Os ardis do governo ilegítimo encontram forte oposição na sociedade, sendo motivo de uma alvissareira unidade entre as centrais sindicais que não aceitam nenhum corte de direitos e saem às ruas para manifestar essa oposição.
Essa ação comum reforça o chamamento à unidade entre os democratas, patriotas e progressistas para que construam uma Frente Ampla capaz de enfrentar o governo dos golpistas em defesa dos interesses dos trabalhadores, dos diretos do povo e da soberania nacional.