Debates na TV nos últimos instantes da campanha eleitoral e sob regras em geral restritivas, dizem pouco ou muito — depende das circunstâncias, dos temas postos à tona e do desempenho dos debatedores. Em certa medida, a imagem — a fisionomia, a entonação da voz e o modo de tratar os adversários — pesa mais do que os argumentos. No debate de ontem, Geraldo suplantou os adversários nos dois quesitos: conteúdo e imagem.
A poucos dias do primeiro turno das eleições municipais, pesquisas indicam percentuais elevados de eleitores ainda desinteressados em relação à campanha e tendentes a não comparecer às urnas ou a votar branco ou nulo. No ambiente de profunda crise econômica, social e institucional, de corrosivo desgaste de partidos e de importantes detentores de mandato, é natural que assim seja.
O golpe realizado pelas forças conservadoras do nosso país, mais do que atacar a democracia e o Estado Democrático de Direito ataca profundamente a subjetividade, o ânimo e a vontade de ver realizadas, através do voto, as melhorias que as pessoas interessadas por um futuro digno do nosso país sempre almejaram. Isso porque o golpe ataca diretamente o acúmulo institucional que a esquerda e as forças progressistas alcançaram nos últimos tempos.
Pernambuco é o segundo Estado brasileiro com maior proporção de mulheres no eleitorado deste ano. Segundo o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o primeiro lugar é do Rio de Janeiro e o terceiro, de Alagoas. É a primeira vez, também, que em todos os Estados da Federação as mulheres são maioria. São 3,4 milhões de pernambucanas registradas para votar no próximo dia 2 de outubro, 33.399 a mais que na última eleição municipal de 2012, representando 53,4%.
Um imenso país de mais de 200 milhões de viventes. Como é possível determinar a que conteúdos pode ter acesso essa imensa população, e a que não deve ter acesso? O sistema de comunicação de massas é a chave. Redes de TV monopolizadas e conectadas com as de mais mídias – jornais, revistas semanais, sites e blogs, fanpages… – constituem, como já se tem dito tantas vezes, o aparelho formador de um pensamento único na sociedade brasileira.
Praticamente todas as tribos se fizeram representar no grande ato realizado no centro do Recife neste quarta-feira (07). Partidos políticos progressistas, como o PCdoB, movimentos populares, sociais, religiosos, sindicais e estudantis se uniram no 22º Grito dos Excluídos para protestar contra o governo ilegítimo de Michel Temer, reivindicar o cumprimento de direitos e defender a democracia e as conquistas dos trabalhadores e trabalhadoras.
A presidenta nacional do PCdoB, deputada Luciana Santos, candidata à prefeita de Olinda, afirmou em entrevista à Folha de Pernambuco que a agenda do governo ilegítimo de Michel Temer leva o país “ao tempo da terra arrasada”. E a saída é a resistência “para devolver a soberania popular”.
O Projeto Eleitoral PCdoB-2016 tem algumas marcas importantes. Ele mantém as marcas de 2012, alcançando 2300 municípios, com 12 mil candidatos a vereadores. Entretanto, no caso destas disputas majoritárias o projeto é 40% maior que o de 2012: 330 candidatos a prefeitos e 357 a vice-prefeitos. Trata-se de uma importante continuação da tendência em ampliar a base social-eleitoral dos comunistas no conjunto do país.
Em entrevista à repórter Gissely Santos, do site LeiaJá, o vice-prefeito do Recife e candidato à reeleição, Luciano Siqueira, comenta aspectos da condição de vice, destacando que se trata de uma escolha não só política, mas com forte componente de empatia e confiança. "É uma escolha pessoal do titular da chapa", explica.
Fruto do empenho de várias entidades e movimentos que lutam pela liberdade de expressão, por respeito a todas as formas de amar e, principalmente, por uma sociedade com equidade de direitos, conscientemente elevada e solidária, nasceu em Pernambuco a União Nacional LGBT (UNA). A reunião de lançamento da entidade aconteceu sábado (13), no auditório do Sindupe, em Santo Amaro.
O Plano Municipal de Juventude foi tema de audiência pública realizada sexta-feira (12), no Plenarinho da Câmara Municipal do Recife. A reunião teve como objetivo recolher junto aos movimentos sociais juvenis subsídios que irão fortalecer o debate e a aprovação do PL do Executivo nº 14/2016 pelos vereadores. O projeto, que tramita na Câmara desde o dia 1º de agosto, consolidará as políticas públicas voltadas para a população jovem da cidade pelos próximos dez anos.
Em muitos aspectos, a campanha que agora se inicia tem muitas peculiaridades, frutos do arremedo de reforma política celebrado, ano passado, pela Câmara dos Deputados e pelo Senado.