Centenas de profissionais de imprensa saem às ruas no México essa semana após o assassinato da jornalista Miroslava Breach Velducea, de 54 anos, correspondente regional do jornal La Jornada, de Chihuahua, capital homônima do maior dos 31 estados do país.
Por Luis Rodolfo Lopes
O presidente eleito do Equador, Lenín Moreno, agradeceu aos eleitores neste domingo (2) o apoio e pediu ajuda aos equatorianos para governar. “Com o coração na mão, agradeço a todos os que em paz e harmonia foram votar. Serei o presidente de todos e vocês vão me ajudar”, disse.
O Congresso do Paraguai em chamas atiçou os ânimos na América Latina. Horas depois os manifestantes foram identificados como ligados, majoritariamente, ao Partido Liberal Radical Autêntico (PLRA), o autor do golpe de 2012 contra Fernando Lugo, e a setores do Partido Colorado, o mesmo do presidente Horácio Cartes. Ou seja, é uma disputa de oligarquias. A atitude irresponsável resultou na morte de um jovem, destruição do edifício, e pode causar nova instabilidade política.
Por Mariana Serafini
A fórmula da direita latino-americana parece ser a mesma em todo o continente. Assim como no Brasil, onde Aécio Neves não reconheceu sua derrota eleitoral, o candidato opositor do Equador, Guillermo Lasso, fala em “pretensões de fraude” depois que o Conselho Nacional Eleitoral anunciou a vitória do governista Lenín Moreno.
Com mais de 94% das urnas apuradas no Equador, o presidente do Conselho Nacional Eleitoral, Juan Pablo Pozo B., apresentou os resultados das eleições presidenciais realizadas neste domingo (2): Lenín Moreno obteve 51,07% dos votos contra 48,93% de Guillermo Lasso. Apesar do resultado apertado, o candidato apoiado por Rafael Correa, da Aliança País, pode ser considerado o novo presidente do país.
O Ministério das Relações Exteriores da Venezuela divulgou uma nota, neste domingo (2), em que classifica como “um ato de ingerência” o início do processo de aplicação da Carta Democrática do Mercosul contra Caracas, o que, no extremo, pode resultar na expulsão dos venezuelanos do bloco.
A Frente Guasu, coalizão política progressista do ex-presidente do Paraguai, Fernando Lugo, emitiu nesta sexta-feira (31) uma nota comentando a invasão do Parlamento Nacional e a onda de violência política que atinge o Paraguai desde que o Senado aprovou a realização de um referendo popular, que pode permitir ao atual presidente, Horacio Cartes, e também a Fernando Lugo, concorrer às próximas eleições presidenciais.
Em comunicado, a Suprema Corte da Venezuela suprimiu parte da decisão tomada na quinta-feira (30) e anulou parte da decisão que retirava do Parlamento as suas atribuições legislativas. Ao ler o informe do conselho, o vice-presidente do país, Tarek El Aissami, afirmou que se trata de uma tentativa de “manter a estabilidade institucional e o equilíbrio dos poderes mediante a aplicação dos recursos previstos na ordem jurídica venezuelana”.
O Paraguai vive um clima de grande tensão desencadeada pela tentativa do presidente Horacio Cartes de reformar a Constituição do país e estabelecer a reeleição. Manifestantes ocuparam o Congresso na noite de sexta-feira (31), atearam fogo no Salão Principal. Segundo o jornal ABC Color, mais de 200 pessoas foram detidas, entre elas menores de idade, e confronto com a polícia levou a morte de um jovem de 25 anos com um tiro de bala de borracha, que o atingiu no olho.
Ao contrário do que a mídia golpista espalha pelo mundo, o Supremo venezuelano não fechou o Congresso nem o impede de legislar. Desde julho do ano passado o Congresso venezuelano vem ignorando e desafiando decisões da Suprema Corte. A medida tomada agora pelo Supremo já podia, constitucionalmente, ser adotada há quase um ano.
Por Aline Piva
Em meio a uma crise política entre situação e oposição na Venezuela, o Tribunal Supremo de Justiça (TSJ) assumiu as funções da Assembleia Nacional nesta quarta-feira (29). A intervenção tem o objetivo de garantir a ordem democrática devido a irregularidades no Congresso e não dá plenos poderes ao Executivo para alterar qualquer regra ou governar por decreto.
O ex-presidente e atual senador do Uruguai, José Mujica, será um dos responsáveis por acompanhar o processo de implementação do Acordo de Paz na Colômbia para dar fim à guerra de mais 50 anos entre as Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia) e o governo. Nesta quinta-feira (30), afirmou que o fim da guerra no país significa a ratificação da paz em todo o continente. O ex-presidente espanhol Felipe González, também acompanha Mujica neste trabalho.