O que está em jogo neste domingo (20) na Bolívia é retroceder ou avançar no processo de libertação nacional, coincidem o pesquisador e cientista social Porfírio Cochi, o renomado cinegrafista Andrés Salari e o jornalista Mariano Vázquez, para quem o resultado eleitoral também impactará diretamente o processo de integração regional, implodido pelos neoliberais.
Por Leonardo Wexell Severo *, de La Paz (Bolívia)
O presidente do Chile, Sebastian Piñera, decretou na noite desta sexta-feira (18) estado de emergência na capital Santiago e em Chacabuco. A medida foi uma resposta aos grandes protestos contra o aumento da tarifa do metrô. As manifestações começaram na segunda-feira (14 ), quando estudantes começaram a entrar nas estações do metrô sem pagar, pulando as catracas. Alguns dias depois, ficou claro que tinham apoio da população.
Por Isabela Vargas, de Santiago, especial para o Vermelho
“Em 2019, pelo sétimo ano consecutivo, vamos liderar o crescimento econômico da região”, comemorou o ministro da Economia e Finanças Públicas da Bolívia, Luis Arce, frisando que a “nacionalização dos recursos naturais e a industrialização têm sido essenciais para o êxito do processo de transformação comandado pelo presidente Evo Morales”.
Por Leonardo Wexell Severo, de La Paz/ Bolívia para o ComunicaSul
O governo dos Estados Unidos anunciou nesta sexta-feira (18) novas sanções contra Cuba, que restringem as exportações de materiais. As chamadas “Emendas às Regulações para a Administração de Exportações (EAR)”, implantadas pelo Setor de Indústria e Segurança da Secretaria do Tesouro norte-americana, entrarão em vigor em 28 de outubro. Pelo Twitter, o presidente de Cuba, Miguel Díaz-Canel, denunciou e condenou as novas sanções econômicas, que acirram o bloqueio contra a ilha.
“Antes, falava-se que existiam duas Bolívias: uma dos indígenas, dos camponeses e dos trabalhadores, e outra do setor empresarial e dos setores mais abastados do país. A Assembleia Constituinte de 2006 uniu o povo boliviano e fez com que cada cidadão e cidadã se sentissem identificados com o seu Estado”. A afirmação é de Diego Pary Rodríguez, chanceler boliviano, em diálogo com o Fórum de Comunicação para a Integração de Nossa América – FCINA.
A Venezuela conquistou um assento no Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas em votação realizada nesta quinta-feira (17/10) na Assembleia Geral da organização. Com 105 votos a favor de sua candidatura, Caracas ficou à frente da Costa Rica, que entrou na corrida de última hora com o objetivo explícito de evitar que a Venezuela conquistasse uma vaga. O país da América Central obteve o apoio de 96 países-membros, nove a menos que os votos para o governo venezuelano.
“A vitória do povo boliviano nas eleições do próximo domingo será a derrota do imperialismo e dos vende-pátria, será a derrota do neoliberalismo, do FMI e do Banco Mundial. Será a vitória dos que se unem, organizam e mobilizam contra a submissão ao estrangeiro, contra a pobreza e a desigualdade”, afirmou o presidente Evo Morales, no comício de encerramento realizado na quarta-feira (16) em El Alto, vizinha à capital, La Paz.
Por Leonardo Wexell Severo/ComunicaSul*, de El Alto, Bolívia
O presidente da Bolívia, Evo Morales, informou que logo depois de ter “enviado agentes da inteligência” para dar orientações à oposição ao seu governo, em julho deste ano, a Embaixada dos Estados Unidos decidiu apelar, financiando obras em troca de votos contra o Movimento Ao Socialismo (MAS) nas eleições do próximo domingo, 20 de outubro.
Por Leonardo Wexell Severo, de La Paz, Bolívia
Em um de seus últimos romances, Saramago narra a saga de um país imaginário em crise política após 80% da população votar em branco nas eleições municipais. O governo – desnorteado – fugiu da capital, decretou Estado de Sítio e deixou o povo à revelia sem atendimento básico de saúde, segurança e limpeza pública. O Equador de Lenín Moreno, tomado por barricadas na última semana, poderia ser o país imaginário do gênio da literatura lusófona. A falência da democracia é a mesma.
Por Mariana Serafini
O povo equatoriano deu a todo o continente, por meio de uma heroica e brava mobilização nos últimos 11 dias, algumas importantes lições. Primeiro, demonstrou inválido aquele pensamento que predica um “unilateralismo” da história, no qual a mão que açoita com a chibata nunca vê o chicote retornar contra si. Há na história, como sempre houve, espaço para o povo.
Por Pedro Marin
1° – No último dia 01/10, o presidente do Equador, Lenín Moreno, anunciou a adoção de um pacote de medidas de austeridade, em consonância com as prerrogativas para a obtenção de um robusto empréstimo do Fundo Monetário Internacional (FMI). Por Tiago Soares Nogara *
“Se há um responsável pelos protestos ele é o regime de Moreno que deu às costas à cidadania ao anunciar essas medidas para satisfazer um acordo com o Fundo Monetário Internacional. Os únicos responsáveis por esse caos, instabilidade e forte convulsão social são o regime do presidente Moreno e o Fundo Monetário Internacional”, diz Paola Pabón, governadora da província de Pichincha, localizada no norte do país.
Por Marco Weissheimer, no Sul21