Depois de um mês de negociações sobre o novo acordo de paz entre o Governo e as Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia), o documento foi divulgado neste sábado (12). As modificações foram feitas após a oposição se mobilizar em uma grande campanha contrária à reinserção da guerrilha à vida civil.
Defensores dos direitos humanos, grupos de mulheres e ocupantes do acampamento pela paz na capital convocaram os colombianos a marcharem, nesta terça-feira (15), pela sétima vez, para exigir a urgente implementação do atual pacto com as FARC-EP.
Bolívia celebrará a 2 e 3 de dezembro a Cúpula Mundial Anti-imperialista no departamento central de Cochambamba, onde se analisará, entre outros temas, a ofensiva neoliberal contra os governos progressistas.
Os países da América Latina devem participar ativamente da Iniciativa do Cinturão e Rota como uma maneira efetiva de impulsionar a conexão e a cooperação Sul-Sul, disse na sexta-feira à Xinhua o embaixador do Chile na China, Jorge Heine.
Líderes latino-americanos de esquerda ratificaram seu respaldo ao processo de mudanças que hoje vive a Bolívia e iniciado faz uma década no governo do presidente Evo Morales. Também defenderam processos similares no continente.
Representantes do governo da Colômbia e das insurgentes Farc-EP assinaram neste sábado (12) um novo acordo de paz que adota as propostas feitas pela sociedade colombiana depois de terem sido majoritariamente rejeitados no plebiscito os termos do acordo anterior.
A líder indígena Milagro Sala, presa em janeiro deste ano, completa nesta sexta-feira (11) 300 dias no cárcere. O governo de Maurício Macri não se pronunciou a respeito dos pedidos da ONU e do Parlasul que exigem libertação imediata da dirigente.
Por Mariana Serafini
O representante do Vaticano na Venezuela, Aldo Giordano, ratificou nesta quinta-feira (10) o acompanhamento da Santa Sede aos diálogos entre o governo venezuelano e a oposição concentrada na MUD (Mesa da Unidade Democrática) com o objetivo de colaborar com a paz no país.
O presidente cubano Raúl Castro enviou nesta quarta-feira uma mensagem parabenizando o republicano Donald Trump pela vitória nas eleições estadunidenses, segundo divulgou a Chancelaria de Cuba.
A vitória de Donald Trump repercutirá na América Latina e seus cidadãos e governantes o sabem. Os jornais mexicanos despertaram com manchetes como “terremoto!”, supondo o futuro político do país vizinho e prevendo que seu país será o mais afetado pelas políticas comerciais e sociais que a Casa Branca pode passar a tomar.
Este artigo surge a partir da comoção mundial em relação ao triunfo de Donald Trump nos Estados Unidos. Pretendo abordar alguns pontos para ter uma leitura geopolítica de um fato que marca um antes e um depois no cenário global.
Por Juan Manuel Karg
No último ano, falar do “fim do clico progressista” virou moda na América Latina. Uma das possibilidades para tão temida e infundada tese era a continuidade das políticas de livre comércio e de globalização comercial impulsionadas por Washington desde os tempos de Bill Clinton e que seus admiradores pensavam que seriam continuadas por sua esposa Hillary para outorgar sustento às tentativas de recomposição neoliberal em curso na Argentina e no Brasil.
Por Atílio Borón*