Líderes latino-americanos saudaram o presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, nesta quarta-feira (09) após o resultado da das eleições realizadas na terça-feira (8). Enquanto a Venezuela aproveitou para ressaltar o pedido de respeito à sua soberania, Argentina e Colômbia destacam o desejo de cooperação com o novo líder norte-americano. Diante do cenário que se desenha na potência mundial, o ex-presidente uruguaio José Pepe Mujica resumiu seu sentimento em uma só palavra: “Socorro”.
Depois da vitória de Donald Trump para a presidência dos Estados Unidos nesta quarta-feira (9), o ex-presidente e atual senador do Uruguai, José “Pepe” Mujica, fez uma declaração sem papas na língua: “socorro!”. Segundo ele, esta única palavra “resume tudo”.
Depois da vitória de Donald Trump para a presidência dos Estados Unidos nesta quarta-feira (9), o ex-presidente e atual senador do Uruguai, José “Pepe” Mujica, fez uma declaração sem papas na língua: “socorro!”. Segundo ele, esta única palavra “resume tudo”.
O presidente da Bolívia, Evo Morales, enviou uma mensagem a Donald Trump pelo Twitter, onde o parabeniza pelo resultado nas eleições presidenciais dos Estados Unidos e afirma: “esperamos trabalhar contra o racismo, machismo, a anti-imigração e pela soberania de nossos povos”.
Já faz algum tempo que a mídia internacional tem proporcionado um bombardeio constante de matérias e editoriais (nem sempre facilmente distinguíveis entre si) sobre o colapso da economia venezuelana. Dominam as páginas destes jornais relatos sobre a escassez de alimentos e remédios, as enormes filas para aquisição de itens básicos, os salários desvalorizados por uma inflação de três dígitos e até tumultos e brigas por alimentos.
Por Mark Weisbrot*
Desde que começou a campanha eleitoral para nos Estados Unidos, especialistas em política internacional não previram “nada de bom” para a América Latina no caso de triunfar qualquer um dos dois candidatos – Hillary Clinton e Donald Trump – e muito menos com a vitória da segunda opção. O cientista político alemão Andreas Boeckh, professor emérito da Universidade de Tübingen, havia advertido: “nenhum dos dois candidatos estão para que a América latina celebre”.
Quando Donald Trump foi anunciado como novo presidente dos Estados Unidos, imediatamente a imprensa mexicana reagiu apreensiva. O jornal El Universal anunciou que a moeda local, o peso mexicano, está “em queda livre”.
Realizando suas eleições nacionais, num momento de ofensiva conservadora no mundo, a Nicarágua buscou aperfeiçoar sua democracia eleitoral.
A oligarquia e a oposição nicaraguense, respaldada pela grande imprensa local e internacional, alardearam aos quatro ventos que a abstenção seria de 70 a 80% a significar a rejeição da população ao regime sandinista. Mas o povo acorreu em massa às urnas, numa proporção de 68,2%, um recorde histórico num país em que o voto é facultativo. Para efeito de comparação, nos Estados Unidos o comparecimento raramente chega a 50%.
Por Max Altman
O deputado líder do bloco do governo na Câmara da Venezuela, Elías Jaua, agradeceu, em nome de seu país, o apoio enviado pelos parlamentares do Mercosul ao diálogo entre o presidente Nicolás Maduro e a oposição.
Cuba leva muito a sério o tema da educação. Se transformou em uma prioridade depois que Fidel Castro se tornou presidente em 1959. A educação ajudou o país a se livrar da qualificação que haviam lhe imposto de território mais desigual do Caribe durante os períodos coloniais e pós-coloniais no início do século 20.
Por Clive Kronenberg
O governo da Argentina assegurou, nesta segunda-feira (7), através de um informe oficial assinado pelo secretário de Diretos Humanos, Claudio Avruj, que durante a última ditadura civil-militar foram assassinadas e desapareceram 7.300 pessoas. Porém, organizações, familiares e ativistas pelos Direitos Humanos alegam que a ditadura deixou pelo menos 30 mil vítimas.