A China manifestou nesta quinta-feira (24) oposição à interferência estrangeira nos assuntos venezuelanos, ratificou o apoio ao governo do presidente Nicolás Maduro e seus esforços para salvaguardar a soberania, a independência e a estabilidade nacional do país; Maduro já tem o apoio de países como Rússia, China, Turquia, México, Cuba e Bolívia, enquanto os Estados Unidos – e seus satélites – defendem a mudança de regime no país que tem as maiores reservas de petróleo do mundo
A presidenta do Conselho Mundial, Socorro Gomes, repudiou a sequência de declarações dos governos dos EUA, do Brasil e outros países da região, que reconhecem o golpista Juan Guaidó presidente interino da Venezuela. Guaidó se auto-proclamou líder de um “governo de transição” que visa derrubar o governo legítimo de Nicolás Maduro e os representantes vizinhos apressaram-se para apoiá-lo, ainda que Guaidó não tenha o voto popular para o posto.
A imposição de barreiras e taxas, pela União Europeia, à importação de sete tipos de aço brasileiro, atitude que, de tanto se repetir, já se transformou, do ponto de vista histórico, em um fator recorrente na desigual relação comercial entre o Brasil e a UE, chega em um momento particularmente interessante das relações internacionais brasileiras.
Por Mauro Santayana
Nota do Partido Comunista do Brasil diz que a escalada golpista tem a batuta dos Estados Unidos e que o governo brasileiro, ao se subordinar à Casa Branca, rompe com a tradição centenária da diplomacia nacional de respeito à autodeterminação dos povos e ao princípio do não intervencionismo.
Leia a íntegra:
Liderado pelo governo dos Estados Unidos, direita golpista dá um passo adiante na ofensiva contra a soberania venezuelana, afrontando o voto popular.
O recente assalto a um quartel de Caracas foi uma tentativa de criar a atmosfera de enfrentamento interno no país, e também buscar o apoio militar para um golpe incitado pelos setores radicais da oposição ao governo de Nicolás Maduro, e que também conta com o respaldo de Washington, Bogotá e do chamado Grupo de Lima.
por Victoria Korn
Pelo sexto ano consecutivo, o crescimento econômico da Bolívia foi o maior da América do Sul e, conforme projeções de organismos tão diferentes como a Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (Cepal) e o Banco Mundial, o país andino também liderará em 2019.
Presidente do país vizinho — que era celebrado pelos liberais brasileiros como exemplo a ser seguido — está longe de cumprir promessa eleitoral de reduzir pobreza a zero; pobres já são 33,6% da população.
Cuba rejeita fortemente a ameaça, por parte do governo Trump, de ativação do Título III da Lei Helms Burton, que poderia piorar ainda mais as já inaceitáveis condições criadas pelo bloqueio que os Estados Unidos impõe à ilha há décadas. Declaração do Ministério das Relações Exteriores de Cuba afirma que o país encara a ameça como "um ato hostil de extrema arrogância e irresponsabilidade, enquanto repudia a linguagem desrespeitosa e a mensagem pública caluniosa do Departamento de Estado".
A pobreza extrema na América Latina aumentou e é a maior desde 2008. O dado é do relatório Panorama Social 2018, divulgado nesta quarta-feira (16/01) pela Comissão Econômica da América Latina e do Caribe (Cepal).
Neste domingo, o presidente do Parlamento venezuelano – de maioria opositora -, Juan Guaidó, ficou algumas horas detido pelo Serviço de Inteligência da Venezuela. O episódio foi prontamente condenado por vários países, mas após averiguação constatou-se que foi uma "falsa operação" orquestrada em sintonia com meios de comunicação estrangeiros para desestabilizar o governo Maduro.
Em artigo, o jornalista e professor universiário Gilberto Maringoni considera o governo do presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, "um governo eleito e legítimo". Para Maringoni, as pressões por sua queda se originam na cobiça de Washington pelas reservas petrolíferas venezuelanas. "Não há neutralidade possível ou oposição que não favoreça o ultraliberalismo no país vizinho", diz. Leia, abaixo, o artigo: