O governo da Colômbia negou, na noite desta segunda-feira (29), que o país tenha sugerido ao presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) uma aliança militar para derrubar o governo do venezuelano Nicolás Maduro. A informação da existência da proposta foi divulgada pelo jornal Folha de S. Paulo.
O país se pergunta o que pode esperar do governo de Jair Bolsonaro (PSL), eleito presidente na noite de domingo (28). Somente uma coisa é certa, sem sombra de dúvidas: nada bom sairá das mãos desta figura grotesca.
Por Eric Nepomuceno*
Fim da "ideologização" do Itamaraty, novo fôlego para a economia, investimentos e prosperidade – eis as perspectivas radiantes que promete ao Brasil o novo presidente, Jair Bolsonaro. Será que essas propostas terão o mesmo perfil na prática e não apenas em declarações hipotéticas?
O futuro ministro da Economia do Brasil, Paulo Guedes, já deu o tom do impacto da vitória de Jair Bolsonaro para a região: “a prioridade não é o Mercosul”. O Chicago Boy brasileiro afirmou que o “foco do programa econômico é o controle de gastos públicos”. Uma linha parecida com o que fez Maurício Macri na Argentina e levou o país a pedir empréstimo ao FMI.
O ex-presidente do Uruguai, José Pepe Mujica, comentou o resultado das eleições no Brasil na noite deste domingo (28): “não há derrota definitiva, nem triunfo definitivo”.
Jair Bolsonaro (PSL), de extrema-direita, foi eleito presidente do Brasil neste domingo com 55,13% dos votos, derrotando o ex-ministro da Educação Fernando Haddad (PT).
Jair Bolsonaro (PSL) foi eleito presidente do Brasil neste domingo (28). O representante da extrema-direita já havia anunciado em seu plano de governo que não tem interesse em manter e fortalecer os mecanismos de integração regional da América Latina. Hoje, apenas os presidentes da Argentina, Chile, Paraguai e Peru o cumprimentaram pela eleição, o que mostra enfraquecimento no processo que foi construído ao longo das últimas duas décadas na região.
Por Mariana Serafini
É necessário lutar até o fim, mas a vitória de Jair Bolsonaro (PSL) parece já ser a crônica de uma morte anunciada. E a palavra morte está bem usada porque isso é o que representa este personagem da “lumpen-política” que durante quase 28 anos passou despercebido no corrupto Congresso brasileiro.
Por Atílio Borón
É necessário lutar até o fim, mas a vitória de Jair Bolsonaro (PSL) parece já ser a crônica de uma morte anunciada. E a palavra morte está bem usada porque isso é o que representa este personagem da “lumpen-política” que durante quase 28 anos passou despercebido no corrupto Congresso brasileiro.
Por Atílio Borón
Às vésperas das eleições presidenciais do Brasil, o candidato de extrema-direita, Jair Bolsonaro (PSL), começou a articular estratégias políticas com outros líderes da América Latina, em busca de uma aliança conservadora no continente.
Após 18 horas de sessão e protestos em frente ao Congresso, a Câmara dos Deputados da Argentina aprovou na madrugada desta quarta-feira (24) o Orçamento para 2019 proposto pelo governo.
O renomado jurista argentino Raúl Zaffaroni, ex-membro da Corte Suprema de seu país avalia que a Argentina de Maurício Macri está “diante da possibilidade de um colapso”, segundo ele, “previsível”.