Recentemente, o jornal americano The New York Times relatou que Washington teria tido reuniões secretas com militares opostos ao governo venezuelano. Para o analista venezuelano Basem Tajeldine, a revelação não surpreendeu, pois se encaixa na ofensiva contra Caracas que existe há décadas e agora Washington tem Brasil e Colômbia como aliados para sufocar o governo de Nicolás Maduro.
Em 2001, o estadunidense Joseph Stiglitz venceu o Prêmio Nobel de Economia ao refutar uma das teses centrais do pensamento econômico liberal, rebatendo o mito da “mão invisível do mercado” como força reguladora, e comprou uma briga com o Fundo Monetário Internacional, acusando-o de empurrar países subdesenvolvidos para o livre mercado antes que possuam instituições democráticas e estáveis.
A alegada “crise de refugiados venezuelanos” não é de refugiados nem é dos venezuelanos. Há anos que a desestabilização sistemática da Venezuela e os sucessivos intentos de golpe de estado para derrubar o comandante Hugo Chávez e depois o presidente Nicolás Maduro almeja deter o progresso da Revolução Bolivariana no país e a integração soberana e solidária da região.
Por Socorro Gomes*
O representante da direita que lidera as pesquisas de intenção de voto para a presidência do Brasil, Jair Bolsonaro, propõe um programa de governo pautado em privatizações e violação dos direitos. Uma fórmula nada nova e já fracassada em outros países, entre eles o Chile, cujo golpe de Estado liderado pelo ditador Augusto Pinochet completa 45 anos nesta terça-feira (11).
Por Mariana Serafini
Dias atrás, em 4 de setembro, para ser mais preciso, se cumpriu 48 anos do triunfo de Salvador Allende nas eleições presidenciais do Chile de 1970. Com o passar dos anos se comprova, com dor, que sua figura não colheu a valorização que merece, mesmo dentro de alguns setores da esquerda, dentro e fora do Chile.
Por Atílio Borón*
Na semana passada, o presidente argentino, Maurício Macri, anunciou a ida do país ao FMI para conseguir adiantamento de uma linha de crédito que totaliza US$ 50 bilhões. O que era para servir como uma espécie de resgate da confiança na econômica do país alarmou ainda mais o mercado e toda a população. A última vez que a Argentina recorreu ao fundo foi em 2003, na esteira da pior crise econômica e política que eclodiu em 2001, quando o país teve cinco presidentes em doze dias.
O Centro Brasileiro de Solidariedade aos Povos e Luta pela Paz (Cebrapaz) junta sua voz aos que, ao redor do mundo, exigem o fim do bloqueio imperialista e criminoso imposto pelos Estados Unidos contra a revolucionária Cuba socialista há mais de 56 anos.
Por Antônio Barreto*
Em abril, com 20 pesos argentinos era possível comprar um dólar. Na quarta-feira 22 de agosto o mesmo dólar valia 30. Uma semana depois, 40. Em alguns dias chegou a roçar 42 pesos, mas recuou, pressionado pela venda de centenas de milhões da moeda americana das mais que combalidas reservas e, claro, de dinheiro emprestado pelo FMI. Já a taxa de juros chegou no finzinho de agosto a estonteantes 60% anuais.
Por Eric Nepomuceno
Preso desde julho de 2017 na Argentina, o líder mapuche Facundo Jones Huala corre o risco de ser extraditado para o Chile. No dia 23 de agosto, a Suprema Corte de Justiça de Argentina aprovou a extradição que vem sido combatida internamente pelos movimentos de direitos humanos e internacionalmente.
Por Juliana Gonçalves
Preso desde julho de 2017 na Argentina, o líder mapuche Facundo Jones Huala corre o risco de ser extraditado para o Chile. No dia 23 de agosto, a Suprema Corte de Justiça de Argentina aprovou a extradição que vem sido combatida internamente pelos movimentos de direitos humanos e internacionalmente.
Por Juliana Gonçalves
Em pouco mais de um ano, a paisagem política no Equador mudou dramaticamente. Por mais de uma década, a Revolução Cidadã iniciada com Rafael Correa deu grandes passos na redução da pobreza e desigualdade, inclusive tirando da rua e colocando na escola centenas de milhares de crianças, ao mesmo tempo em que aumentava significativamente a classe média equatoriana. O país também alcançou estabilidade política e social, depois dos anos de agitação que se seguiram à crise bancária de 1998.
A relação do Brasil com a América Latina sempre foi, e continua sendo, alvo de profundas polêmicas. Está consolidada a imagem de que o Brasil fora constituído de costas para o Continente, ignorando a África e de frente para os EUA e Europa.
Mateus Fiorentini*