Em meio a um cenário de políticas de ajuste e repressão aos movimentos populares e sindicatos, o governo do presidente argentino, Mauricio Macri, realiza um novo ataque, agora contra os trabalhadores e as trabalhadoras da agência pública de notícias do país, a Télam. Nesta quinta-feira (5), os funcionários da agência protestaram em Buenos Aires, capital do país, exigindo a reincorporação de 357 funcionários demitidos e defendendo os meios de comunicação públicos.
"Da mesma maneira como as notícias fabricadas sobre uma “ditadura” desumana na Nicarágua espalharam-se como rastilho de pólvora (convencendo até parte da imprensa “crítica”), por outro lado as máscaras começam, também, a cair rapidamente".
Por Rita Coitinho*
As dinâmicas entre os governos/oposições – e as eventuais trocas de uns por outros – nos últimos tempos na América Latina permitem diversas possibilidades de classificação democrática: retomada de poder mediante eleições; golpes parlamentares (mais ou menos rápidos); sabotagem e desestabilização institucional provocada (combinadas com outras pressões externas)…
Por Amílcar Salas Oroño
As dinâmicas entre os governos/oposições – e as eventuais trocas de uns por outros – nos últimos tempos na América Latina permitem diversas possibilidades de classificação democrática: retomada de poder mediante eleições; golpes parlamentares (mais ou menos rápidos); sabotagem e desestabilização institucional provocada (combinadas com outras pressões externas)…
Por Amílcar Salas Oroño
O encarceramento de Lula e a ordem de prisão de Rafael Correa, ex-presidente do Equador, são demonstrações cabais da nova Operação Condor em curso na América Latina.
Por Ricardo Cappelli*
Para os que afirmam que o principal limite ao crescimento e a geração de emprego da economia argentina é a restrição externa – ou seja, a falta de divisas –, observar os signos e o volume do saldo da conta corrente se torna prioridade. Sua relevância é superior a qualquer outro indicador analisado pelos economistas convencionais, que têm no déficit fiscal primário, na inflação e na “falta de confiança” os sinais amarelos para antecipar uma crise.
Por Alejandro Robba e Nicolás Hernán Zeolla
Só no último mês, entre 1 de junho e 3 de julho, foram assassinados 19 líderes comunitários, dirigentes sociais, ativistas, camponeses e indígenas na Colômbia. Ao longo do ano, mais de cem líderes já foram assassinados e o Estado não dá resposta para estes crimes.
Só no último mês, entre 1 de junho e 3 de julho, foram assassinados 19 líderes comunitários, dirigentes sociais, ativistas, camponeses e indígenas na Colômbia. Ao longo do ano, mais de cem líderes já foram assassinados e o Estado não dá resposta para estes crimes.
A Câmara dos Deputados do Brasil acabou de aprovar o “PL do Veneno”, o projeto de lei que vai amenizar o controle sobre o consumo de agrotóxicos no país. Com isso, muitos produtos já proibidos mundo afora devido aos impactos negativos sobre a saúde humana e ao meio ambiente, serão liberados aqui. O fotojornalista argentino Pablo Piovano fez um registro sobre o que o uso desenfreado destes componentes químicos causaram na região agrária da Argentina.
Se passaram 45 anos desde que o cantor e compositor chileno Victor Jara foi assassinado pela ditadura de Augusto Pinochet (1873 – 1990), mas finalmente a justiça condenou os responsáveis. Nesta terça-feira (3), 9 militares foram condenados pela morte do artista e do dirigente do Partido Comunista, Littré Quiroga, ambos assassinados em setembro de 1973, após o golpe contra Salvador Allende (1970 – 1973).
Depois do pedido de detenção internacional expedido nesta terça-feira (3), o ex-presidente do Equador Rafael Correa, que atualmente mora na Bélgica, denunciou que o processo é uma “farsa que não durará muito tempo”. Ele é acusado de participar da tentativa de sequestro do ex-legislador Fernando Balda, ocorrido na Colômbia na noite do dia 13 de agosto de 2012.
Ficou claro que uma vitória contundente, como a de Andrés Manuel López Obrador no México é a conjunção de, ao menos, três fatores: uma vinculação permanente e irredutível com as frentes de luta populares; uma interpretação profunda e dinâmica do mal-estar social e uma organização programática baseada em recorrer metro a metro o território nacional. Tudo isso articulado por uma personalidade cuja tenacidade não tem fadigas. “A terceira será da vitória” e assim foi.
Por Fernando Buen Abad*