O premiê russo, Dmitri Medvedev, afirmou nesta terça-feira (15) que a população ucraniana compreendeu as verdadeiras intenções dos usurpadores do poder em Kiev, depois de comentar os acontecimentos no sudeste do país vizinho.
O premiê russo, Dmitri Medvedev, alertou para o fator político nas dificuldades econômicas enfrentadas pela Rússia, com um fraco desempenho no primeiro trimestre de 2014.
Centenas de partidários da federalização da Ucrânia protestaram nesta terça-feira (15) na cidade de Carcóvia, reafirmando a vontade da população do leste do país, no meio do início de uma operação repressiva.
No Dia Global de Ação contra Gastos Militares, nesta segunda-feira (14), a grave crise internacional e as medidas de austeridade impostas aos cidadãos dos países mais afetados voltaram à atenção, assim como a destinação de somas bilionárias ao militarismo. O corte do investimento nesta área é exigido por diversos movimentos que lutam pela justiça social, por uma gestão democrática dos temas de Defesa e pela desmilitarização das relações internacionais.
Em seu comunicado final, ao fim da reunião da semana passada, os ministros das finanças e presidentes dos bancos centrais da maioria dos países do G-20 mandaram um recado a Washington, declarando-se “profundamente decepcionados” com os Estados Unidos pela demora na ratificação dos acordos de reforma do FMI, aprovados em 2010.
Por Mauro Santayana*, no Jornal do Brasil
O presidente da Rússia, Vladmir Putin, instou o estadunidense, Barack Obama, nesta segunda-feira (14), a evitar um conflito direto no leste da Ucrânia, segundo informações do governo russo. No mesmo dia, um navio de guerra estadunidense, o USS Donald Cook, atracou na Romênia, no Mar Negro. A deterioração do ambiente na região tem levado analistas internacionais a avaliarem a possibilidade de uma confrontação entre EUA e Rússia, embora o governo russo siga apelando à diplomacia.
Os recentes protestos ocorridos na Venezuela tomaram conta das manchetes internacionais. Grande parte da cobertura da mídia estrangeira distorceu a realidade do meu país e os fatos.
Por Nicolás Maduro*, no New York Times
O ministro das Relações Exteriores, Luiz Alberto Figueiredo Machado, viajou na manhã desta terça-feira (15) a Caracas para participar do segundo encontro entre o governo da Venezuela e representantes da Mesa da Unidade Democrática (MUD), que agrupa partidos da oposição.
O relator especial das Nações Unidas para a situação dos Direitos Humanos nos Territórios Palestinos ocupados, Richard Falk, instou Israel, nesta terça-feira (15), a impedir os colonos de tomarem a Casa Al-Rajabi, em Hebron, cidade palestina ocupada militarmente pela administração israelense, na Cisjordânia. O apelo é uma reação à permissão de ocupação anunciada pelo ministro israelense da Defesa, Moshe Ya’alon.
Por Moara Crivelente, da Redação do Vermelho
O jornal Folha de S. Paulo da quinta-feira, 10 de abril, publicou matéria intitulada “Filial do Ipea na Venezuela ignora crise e elogia governo”, assinada por Fabiano Maisonnave. Com ares de pretensa denúncia, o texto diz, entre outras coisas: “Única representação internacional do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), a filial do órgão na Venezuela prioriza análises favoráveis ao chavismo e projetos de integração com o Brasil”.
Por Grupo de Reflexão sobre Relações Internacionais*
A investigação sobre os cúmplices econômicos da ditadura que governou a Argentina entre 1976 e 1986 marca um momento de maturidade da democracia que a sucedeu. No julgamento das Juntas Militares, em 1985, essa cumplicidade foi analisada com certo detalhe, mas sem que isso tivesse consequências penais ou administrativas, porque a democracia argentina era frágil e o neoliberalismo prevalecia no mundo.
Por Horacio Verbitsky, na Página/12*
Os venezuelanos têm bons motivos para exprimir seu descontentamento diante de um poder que sofre para transformar as estruturas do país (aparelho produtivo, sistema fiscal…). Os protestos recentes foram assumidos por uma ala da oposição que tem apenas um objetivo: derrubar o presidente Nicolás Maduro, eleito.
Por Alexander Main*, no Le Monde Diplomatique