Até um certo momento o Uruguai só era mencionado no Brasil por duas coisas: ricos iam se divorciar e/ou casar e ter lua-de-mel em Punta del Este e pela derrota no fatídico dia 16 de julho de 1950 para a seleção Uruguai no Maracanã, de virada, na Copa do Mundo feita para o Brasil ser campeão. Alguns haviam passado por Montevidéu e diziam que ficava a meio caminho entre Porto Alegre e Buenos Aires.
Por Emir Sader, em seu blog
O candidato do Partido Socialista, François Hollande, acusou nesta quinta-feira (26) o presidente da França, Nicolas Sarkozy, seu rival eleitoral, de tentar sequestrar para fins políticos as tradicionais celebrações do Dia do Trabalho.
A intervenção na YPF e a introdução de uma gestão estatal da empresa são medidas necessárias para começar a reverter a depredação energética. Mas constituem só um ponto de partida para recuperar os recursos petrolíferos.
Por Claudio Katz*
O desenvolvimento inglês foi ligado umbilicalmente à expansão do poder internacional da Inglaterra, e esta expansão foi muito importante para o aumento da "produtividade" e do "excedente" da economia inglesa. Esse expansionismo nunca foi liderado pela burguesia industrial, e sim pelas suas elites ligadas à terra, às armas e às finanças.
José Luís Fiori*
Durante 30 anos o discernimento histórico foi entorpecido pela radiola do pensamento único, a proclamar as virtudes e a autossuficiência da ordenação da sociedade sob a égide dos livres mercados. O dinheiro solto era mais eficiente que o desenvolvimento planejado.
O secretario da Defesa dos Estados Unidos, Leon Panetta, inicia nesta quinta-feira uma visita oficial de dois dias ao Chile, onde será recebido pelo presidente Sebastian Piñera, no Palácio de La Moneda.
As armas de destruição massiva usadas pelos EUA no Iraque durante a guerra de invasão e ocupação provocam consequências devastadoras entre a população civil e pesam com horror sobre as novas gerações.
Quase duas semanas depois do golpe de Estado militar de 12 de Abril, a Guiné-Bissau continua sem governo. Apesar das manifestações de rejeição no país e na diáspora e da condenação internacional, o “comando militar”, cuja chefia e composição são desconhecidas, ainda não recuou.
Por Carlos Lopes Pereira
O economista português Jorge Cadima passa em revista declarações publicadas na imprensa europeia sobre a reestatização da petrolífera argentina YPF e aponta a semelhança entre o saque das riquezas nacionais perpetrado no país sul-americano nos anos 1990 e o que está acontecendo em Portugal nos dias que correm
Após 11 dias em Cuba para tratamento de combate a um câncer, o presidente da Venezuela, Hugo Chávez, retornou a Caracas. Antes do embarque na quarta-feira (25), ele saudou os compatriotas, o presidente cubano, Raúl Castro, e o ex-presidente Fidel Castro. “Viva a Venezuela”, disse ele, na rede social Twitter. Em campanha pela reeleição, Chávez promete manter o ritmo de atividades eleitorais, mesmo em tratamento.
A delegação da Federação Mundial da Juventude Democrática (FMJD) e do Conselho Mundial da Paz (CMP) afirmaram sua solidariedade com o povo sírio diante dos grandes desafios que enfrenta, sobretudo em sua luta contra o intervencionismo imperialista, assinalando que durante o último período, os meios imperialistas tentaram preparar intervenções com a finalidade de justificar a violação da soberania da Síria.
Na Argentina, o Senado aprovou na madrugada desta quinta-feira (26), por 63 votos a favor, 3 contra e 4 abstenções, o projeto que determina a expropriação de 51% das ações da petrolífera espanhola YPF. A aprovação da proposta contou com o apoio dos partidos da base aliada e do governo. A discussão em torno do tema durou mais de 14 horas. Apenas dois senadores faltaram à sessão. O texto argumenta que a expropriação atende a interesses públicos.