"Até hoje lembro os rostos de meus torturadores. Porém, nenhum desses rostos, nenhum desses olhares, me persegue e amedronta mais em meus pesadelos que o olhar de Héctor Magnetto[do Clarín] me dizendo que ou assinava a venda de Papel Prensa, ou eu e minha filha seríamos mortas", relatou Lidia Papaleo, viúva de David Graiver, ex-proprietário de Papel Prensa, diante de um tribunal.
Por Eric Nepomuceno, em Carta Maior
Saiu no Estadão e no Globo, onde o PIG (*) gorjeia como em nenhum outro lugar, artigo de Fernando Henrique Cardoso sobre “Política e meios de comunicação – não basta mudar o espaço na mídia, é preciso haver vozes de oposição”.
Por Paulo Henrique Amorim, em seu blog
O episódio da bolinha de papel lançada no candidato do PSDB, José Serra, nas eleições de 2010, é apresentado como exemplo do uso e influência das redes sociais na campanha eleitoral. No dia seguinte ao fato, explorado pela oposição, a campanha de Dilma Rousseff contra-atacou inclusive com um joguinho da internet de “Acerte o Serra”. As redes sociais – Twitter, Facebook, Youtube, etc. –, que já exerceram importante papel nas eleições passadas, terão grande peso nas eleições municipais deste ano.
Os deputados realizaram um evento, nesta sexta-feira (1º ), no Rio de Janeiro, para debater o projeto que cria o Marco Civil da Internet. O debate, transmitido ao vivo pela internet, intitulado Fórum TI Rio Marco Civil na Internet, quer definir os princípios que nortearão a internet no Brasil. De autoria do Executivo, o projeto tramita atualmente em comissão especial na Câmara dos Deputados.
Centenas de pessoas fizeram questão de comparecer à festa em comemoração aos 10 anos do Portal Vermelho, que aconteceu na noite desta sexta-feira (1º), no auditório do Sindicato dos Engenheiros de São Paulo, na região central da capital paulista.
O ministro Gilmar Mendes, do STF (Supremo Tribunal Federal), afirmou nesta quinta-feira (31), ao blog de Jorge Bastos Moreno, hospedado no sítio do jornal O Globo, que vai entrar com uma ação na Procuradoria Geral da República (PGR), solicitando o substrato das empresas estatais que usam o dinheiro público para financiar blogs que atacam as instituições.
O jornalista Leandro Fortes afirma que o ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), está montando um “esquema de repercussão na mídia”. A declaração do repórter da Carta Capital foi sobre a relação das denúncias de envolvimento do ex-presidente Lula em suposta tentativa de coerção ao integrante do STF, conforme noticiado na última edição da revista Veja.
O caso da repórter Mirella Cunha, do programa Brasil Urgente Bahia, da TV Bandeirantes, está na mira da Justiça. Após uma onda de críticas nas redes sociais e de manifestações de entidades civis à matéria da jornalista, o episódio pode gerar processos contra a repórter, o programa e a emissora por violar direitos constitucionais e os direitos humanos.
Por Jeronimo Calorio*
O acesso à internet pelos celulares praticamente triplicou de 2010 para o ano passado. De acordo com a pesquisa TIC Domicílios, do Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br), a conexão de usuários de telefone móvel subiu de 5% para 17%, aumento que ocorreu principalmente entre os entrevistados que possuem planos pré-pagos.
O deputado Fernando Ferro (PT-PE) classificou, nesta quarta-feira (30), como “lamentável” e “estranha” a atitude do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes. Na avaliação de Ferro, o conteúdo das declarações feitas por ele à revista Veja, no último final de semana, levam a crer que ele prevaricou.
Estava lendo César Aira e seu As noites de Flores, romance que revela com sensibilidade, em tom de quase fábula, a vida urbana de Buenos Aires. A população estava amedrontada, e não era para menos. O meio através do qual o medo fluía era a televisão, que ultimamente havia feito da criminalidade seu assunto exclusivo.
Por Emiliano José*
O prazo final foi dado: dezembro. Ou, para quem aprecia precisão e detalhe, dia 7 de dezembro de 2012, uma quarta. É quando o todo-poderoso grupo Clarín, que além do jornal de maior circulação da Argentina (e um dos maiores da América do Sul) detém, na prática, um império de comunicações no país, terá de se enquadrar na nova legislação – ou seja, começar a se desfazer de vários canais de televisão aberta e a cabo, além de um bom punhado de emissoras de rádio.
Por Eric Nepomuceno, em Carta Maior