Pela segunda vez, a revista britânica “The Economist” questionou a legitimidade do impeachment da presidenta Dilma Rousseff. Desta vez, o assunto foi capa da edição impressa, que vai às bancas no dia 23 de abril: “Brasil: a grande traição”, diz o título da chamada.
Nas últimas semanas as operadoras de telecomunicação anunciaram uma mudança na forma de cobrar pelo uso de Internet banda larga fixa, essa que utilizamos em nossas casas, empresas e escolas. Além da velocidade de navegação, teremos que optar também pelo limite de dados das franquias, como já ocorre no celular, e quando atingirmos o limite previsto, a Internet será cortada. Para continuar navegando teremos que desembolsar mais e comprar um pacote adicional.
Por Manuela D'Àvila e Fabricio Solagna *
Viraliza na internet mais uma piada de uma pérola da mídia tupiniquim. Em pleno século 21, uma revista de (des)informação fez reportagem sobre a esposa do ainda vice-presidente Michel “vaza” Temer, Marcela, com o título sugestivo de “Bela, recatada e do lar”. Para as dirigentes da Central de Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), Ivânia Pereira e Gicélia Bitencourt, a abordagem é machista e atenta contra avanços conquistados pelas mulheres.
A imprensa brasileira é grotesca, para não dizer coisa pior. Cabe a ela ter ética, imparcialidade e senso de realidade dos fatos, sempre fiel à verdade. Como disse, ela é grotesca, não cumpre com a decência e a honradez de sua missão: informar, isenta de interesses mesquinhos que gerem ganhos a uma parcela privilegiada.
Por Francisco Julio Xavier*
Será realizado nesta quarta-feira (20), na Escola de Comunicação e Artes da Universidade de São Paulo (ECA-USP), o debate A Mídia e a Escandalização da política com as presenças de Eugênio Bucci, do Departamento de Jornalismo e Editoração (CJE), o blogueiro Leonardo Sakamoto e Eduardo Nunomura, professor da Fundação Cásper Líbero. O tema será o papel da grande mídia na espetacularização dos escândalos de corrupção, atribuídos pela imprensa exclusivamente aos partidos de esquerda.
Na segunda-feira, 11 de abril, o Ministério das Comunicações publicou portaria que estabelece as diretrizes para o novo modelo de telecomunicações. A proposta vai ao encontro do movimento de setores conservadores pela flexibilização das condições de prestação de serviços. Na avaliação da sociedade civil, a recomendação beneficia apenas o setor privado, deixando de escanteio o interesse público.
Por Felipe Bianchi*, com informações do FNDC
As operadoras de banda larga podem ser proibidas, por lei, de cortar ou diminuir a velocidade de acesso à internet dos usuários residenciais que atingirem o limite de sua franquia de dados. É o que pleiteia uma ideia legislativa apresentada por meio do Portal e-Cidadania do Senado Federal e que será examinada pela Comissão de Direitos Humanos (CDH) na forma de Sugestão Legislativa.
É cada vez mais sólida a consciência no país e no debate público internacional sobre a natureza golpista da tentativa de derrubada da presidenta Dilma. “A justiça é como as serpentes. Só morde os pés descalços” – Eduardo Galeano, um humanista que eles jamais terão dentre um dos seus.
Por Jeferson Miola*, na Carta Maior
Em suas mansões ou restaurantes luxuosos, a elite empresarial brasileira deve estar em êxtase com a aprovação do impeachment de Dilma. Afinal, ela é a grande vitoriosa deste vergonhoso golpe na democracia. Os deputados são apenas os seus serviçais e os “midiotas” da chamada classe média são somente a sua massa de manobra.
Por Altamiro Borges*, em seu blog
A líder do PCdoB no Senado, Vanessa Grazziotin (AM), foi uma das convidadas do programa "Mariana Godoy Entrevista" que foi ao ar nesta sexta-feira (15). Vanessa anunciou que logo após sua participação no programa voltaria para Brasília, onde acompanha a votação do processo de impeachment da presidenta Dilma Rousseff, na Câmara dos Deputados. Processo que ela define como “golpe”.
Quanto mais se aproxima o dia da votação do impeachment no plenário da Câmara dos Deputados, no próximo domingo (17), mais as ações em defesa da democracia questionam a grande mídia. Globo, Veja e Estadão estão sendo desmascarados como agentes do golpe contra a presidenta Dilma e pela incitação à onda de intolerância no país. Antes onipotente, a grande mídia vê sua credibilidade questionada.
Por Railídia Carvalho
A operação de guerra para forçar a aprovação do impeachment da presidenta Dilma já está montada. O correntista suíço Eduardo Cunha, que ainda preside a Câmara Federal, usou todos os expedientes para apressar e manobrar a votação. Já a bilionária famiglia Marinho, dona da Rede Globo e acusada de sonegação de impostos e de outros crimes, montou um verdadeiro show para o próximo domingo (17).
Por Altamiro Borges