A sucessiva multiplicação de palavras de ordem, faixas e cartazes contrários ao Grupo Globo nas manifestações populares a favor da democracia e a rejeição estampada nas redes sociais – inclusive expressada por artistas contratados – começa a preocupar anunciantes. O temor de algumas companhias é que este movimento possa crescer e expor ao risco as suas marcas e o consumo dos seus produtos.
Grupo de comunicação que edita Veja demitiu nesta quinta-feira (31) seu presidente Alexandre Caldini. Segundo o que o Portal dos Jornalistas apurou, a saída de Caldini da Presidência da Editora Abril e da empresa, em sua segunda passagem por lá, deu-se pela própria "necessidade da empresa de diminuir despesas", inclusive nos níveis hierárquicos.
“Vou dar um exemplo que me chocou. Fui a uma reunião de pauta do Jornal Nacional, e o William Bonner liga para o Gilmar Mendes, no celular, e pergunta. ‘Vai decidir alguma coisa de importante hoje? Mando ou não mando o repórter?’. ‘Depende. Se você mandar o repórter, eu decido alguma coisa importante.’”
Por Paulo Nogueira*, no DCM
Em 24 de abril, mais de 30 mil pessoas fizeram uma marcha até a sede da TV Globo na zona sul de São Paulo. O ato foi organizado pela Frente Povo Sem Medo, que reúne diversos movimentos sociais, e Guilherme Boulos, líder do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), explicou as razões do protesto: “Este monopólio midiático comanda o golpe e o retrocesso no Brasil”.
Não é novidade para ninguém o papel de protagonista político que a Rede Globo adquiriu no Brasil desde os males de sua origem (na ditadura civil-militar) até o momento atual. Sempre apoiando o “Partido da Ordem”, se revelou tendenciosa, parcial, seletiva em tudo o que se refere a algo classificado como pauta de esquerda, ainda que essa definição seja vaga e imprecisa.
Por Reginaldo Nasser*
Considero que o trabalho da imprensa, em geral, vem sendo bastante tendencioso na cobertura dos eventos que envolvem a Operação Lava Jato, incluindo as recentes manifestações de rua. Em alguns casos, e isso é notório, beira a má-fé.
Por Aluízio Carvalho de Santana*
Cerca de 30 mil pessoas cercaram a sede da Rede Globo em São Paulo na noite desta quinta-feira (24), ao finalizar manifestação em defesa da democracia organizada pela Frente Povo Sem Medo. O protesto pacífico, intitulado "Ato em Defesa da democracia – A saída é pela esquerda", teve início no Largo da Batata, em Pinheiros, região oeste da capital paulista. Além militantes do movimento social, estiveram presentes parlamentares e lideranças partidárias, entre os quais, Orlando Silva (PCdoB).
O Jornal Nacional – que tem divulgado vazamentos ilegais de processos em andamento, que recusou a Lula direito de resposta e que trata delações de criminosos como verdades se atingem o PT – anunciou, na noite desta quinta (24), que não divulgaria os nomes que constam na lista apreendida pela Polícia Federal, nos escritórios da Odebrecht. No momento em que líderes da oposição aparecem, mais uma vez, nas apurações da Lava Jato, a emissora foge da pauta e decide assassinar o jornalismo.
Após criticar a Rede Globo e chamar a mídia de "tendenciosa", Monica Iozzi desabafou, em seu perfil no Facebook, sobre uma entrevista que ela concedeu ao jornal Folha de S. Paulo, publicada na segunda-feira (21). A apresentadora criticou a edição realizada em suas falas e compartilhou na íntegra as suas respostas.
O ator e ativista norte-americano Danny Glover declarou apoio ao ex-presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva em vídeo divulgado nesta segunda-feira (21).
O locutor Milton Leite, que narra jogos pela emissora de televisão paga SporTV, pertencente à Rede Globo, também opinou sobre a crise política que atinge o país e as ações do juiz Sergio Moro.
Seguindo o exemplo de vários artistas que se posicionam contra o processo de impeachment, a atriz global Monica Yozzi vem se manifestando contrária ao presente quadro político do país. Em entrevista concedida à Folha de S. Paulo nesta segunda-feira (21), ela declarou que a investigação aos partidos políticos hoje é feita de forma seletiva. “Não é abonar o PT, mas sim cobrar imparcialidade.”