A União Brasileira de Mulheres (UBM) promove o 1º Seminário Nacional sobre a Mulher e o Meio Ambiente, que será realizado nos dias 27 e 28 de abril de 2012, em Curitiba (PR), no Hotel Condor, centro da cidade. As inscrições estão abertas e podem ser feitas por email.
A União Nacional dos Estudantes (UNE) está colhendo depoimentos durante sua Caravana da UNE Brasil+10, que visita universidades de todo país. Também está recebendo vídeos de estudantes para a construição de uma pauta com políticas de assistência estudantil para mulheres que será sintetizada no vídeo: “Feminismo para Combater o Machismo!”
Desenvolvimento com menos juros, mais salários e empregos. Essas são bandeiras do 1º de Maio Unificado de 2012 das centrais sindicais. Na data, haverá uma grande festa para marcar a luta do trabalhador e será definido um calendário de lutas de ações para todo o ano, além da formulação da pauta de interesse de trabalhadores e trabalhadoras.
Os protestos realizados em todo o Brasil pelo Movimento dos Trabalhadores Sem-Terra (MST) vão continuar. O movimento prentende utlizar novas ocupações de terra, estradas e prédios públicos para pressionar o governo federal, que pediu um mês para responder o conjunto da pauta e apresentar medidas urgentes para a retomada da Reforma Agrária.
A convocatória para a 5º edição do Encontro Sindical Nossa América (Esna), a ser realizado entre os dias 21 e 23 de maio, no México, ratifica a importância de a classe trabalhadora articular a integração no continente, como forma de se contrapor à crise econômica internacional e fortalecer sua soberania.
Cerca de dois mil trabalhadores da rede pública de Saúde de São Paulo se reuniram em um ato público na Avenida Paulista na manhã de sexta-feira (20) para pressionar o governo tucano de Geraldo Alckmin a negociar com a categoria, em greve desde o dia 13 de abril. Usando fantasias irreverentes, foram para às ruas para exigir 26% de aumento real. O vale-refeição no valor de R$ 4 também foi lembrado.
Os professores catarinenses entram em greve na segunda-feira (23). Cerca de 4 mil trabalhadores da educação em Santa Catarina, participaram da assembleia estadual, na tarde de terça-feira (17), que rejeitou a proposta do governo e decidiu, por unanimidade, pela paralisação.
A cidade de Florianópolis assistiu a uma grande demonstração de unidade, promovida pelas centrais sindicais, entidades dos movimentos sociais e parlamentares, na 3ª Marcha Catarinense da Coordenação dos Movimentos Sociais (CMS).
Neste sábado, dia 21 de abril, começa a 13ª Semana Nacional em Defesa e Promoção da Educação Pública, promovida pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), cujo tema é “A realidade muda com Piso, Carreira e 10% do PIB para Educação no PNE (Plano Nacional de Educação)”. A mobilização acontece em todo o país, quando os sindicatos filiados à Confederação irão promover atos públicos e discussões sobre essa temática.
O embaixador aposentado Flávio Perri, que coordenou a Rio 92 – a Conferência das Nações Unidas para o Meio Ambiente e Desenvolvimento – disse que uma das principais diferenças entre o encontro e a nova Conferência da ONU sobre Desenvolvimento Sustentável (Rio+20), que ocorrerá em junho próximo no Rio, é que àquela época não havia uma mobilização popular como existe atualmente.
O requerimento entregue ao Senado pedindo o impeachment do ministro Marco Aurélio por sua posição no julgamento da interrupção de gravidez no caso da anencefalia representa, desde a redemocratização, um dos maiores atentados à independência do Judiciário.
Por Alexandre de Moraes, na Folha de S. Paulo
Os anos 90 do século passado e os primeiros dez anos deste século foram marcados por intenso debate entre as forças de esquerda sobre o papel dos movimentos sociais, das minorias, das lutas de gênero e das vanguardas políticas nos processos de transformação econômica, social e política da sociedade. Colocou-se na ordem do dia a discussão sobre novas palavras de ordem, novos agentes políticos e sociais, novas formas de luta, novas concepções sobre a ação prática política.
Por Edmílson Costa*