Uma reunião com a participação de centrais sindicais, entidades do movimento social e partidos políticos discutiu a organização da resistência democrática e defesa dos direitos sociais ameaçados pelo futuro governo de Jair Bolsonaro. A reunião ocorreu na quarta-feira (14), na sede nacional da CUT, em São Paulo, e aprovou medidas a serem tomadas para fortalecer ações unitárias e também um calendário de mobilização para este ano.
Clemente Ganz, diretor técnico do Departamento Intersindical de Estudos Sócio-Econômicos (Dieese), afirmou que a reforma trabalhista, ou Lei 13.467/2017, criada por Michel Temer, vem se firmando como referência no rebaixamento de direitos e precarização das condições de trabalho. Segundo ele, diante de uma retomada da economia os efeitos da lei vão potencializar mudanças trazidas pela reforma, entre elas a legalização de modalidades de contrato antes consideradas ilegais.
Por Railídia Carvalho
A criminalização e tipificação dos movimentos populares como terroristas, os ataques e homicídios de ativistas de direitos humanos e a volta do Brasil ao mapa da fome são alguns dos principais pontos do relatório preliminar que a Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) apresentou nesta segunda-feira (12), em coletiva de imprensa no Rio de Janeiro. Clique AQUI para acessar o relatório.
Por Eduardo Miranda
A campanha online "ninguém fica pra trás" criada para financiar cinco projetos de atendimento a vítimas da violência e intolerância decorrentes do período eleitoral, alcançou, nesta segunda-feira (12), a primeira meta.
Movimentos sociais convocam militantes e população em geral para acompanhar o depoimento do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva nesta quarta-feira (14) em Curitiba.
A Reforma Trabalhista de Temer completou, neste domingo (11/11), um ano de vigência. A lei privilegia o patrão e o mercado em detrimento do trabalhador e abriu espaço para a precarização dos empregos no Brasil. A deputada Alice Portugal (PCdoB/BA), direto do Plenário da Câmara, alertou que a situação irá se agravar ainda mais, uma vez que o presidente eleito anunciou que vai criar um regime de trabalho *fora da legislação trabalhista.*
O Portal CTB lança a partir desta segunda-feira (12) uma série especial de artigos e reportagens para marcar o Dia Nacional da Consciência Negra, celebrado no dia 20 de novembro, data da morte de Zumbi, o principal líder do Quilombo dos Palmares, o mais longevo e conhecido da história do Brasil.
Por Marcos Aurélio Ruy
“Não vamos nos esquecer”. Esse é o nome do quarto manifesto apresentado pelo Bispo Dom Wladimir Lopes Dias, da Diocese de Colatina, desde o rompimento da barragem de Fundão, em Mariana (MG), controlada pela Samarco, Vale e BHP Billington, que despejou, há três anos milhões de metros cúbicos de lama contaminada por metais pesados e resíduos tóxicos da mineração.
O modelo de Previdência Social do Chile foi rejeitado nesta segunda-feira (12) pelas nove centrais sindicais brasileiras reunidas em plenária nacional realizada em São Paulo. A atividade reuniu cerca de 250 sindicalistas de diversas categorias profissionais e contou com a participação de Mario Reinaldo Villanueva Olmedo, dirigente da Confederación Fenpruss, que esclareceu sobre os prejuízos que a Previdência chilena trouxe aos trabalhadores daquele país.
Por Railídia Carvalho
Esmeralda Arosemena de Troitiño, vice-presidente da Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH), é uma senhora acostumada a ouvir relatos de violações e violência desde janeiro de 2016, quando assumiu o posto na Comissão para um período que se encerrará em dezembro de 2019. A experiência em escutar vem de muito antes, desde quando foi membra da Corte Suprema de Justiça do Panamá, presidenta da Sala Penal da mesma corte, e magistrada do Tribunal Superior de Infância e Adolescência.
"As trabalhadoras e trabalhadores, organizados em suas entidades de classe, denunciam os objetivos antissociais do novo governo a ser empossado em 1º de janeiro".
Por Ala Francisco de Carvalho*
"Está ficando óbvio que o governo de extrema direita vai redobrar a ofensiva contra a classe trabalhadora, ampliar a retirada de direitos e fechar os canais de diálogo e denúncia, já bastante fragilizados por Michel Temer".