A presidenta eleita Dilma Rousseff divulgou nota em que rebate o governo de Michel Temer (PMDB) e a sua peça publicitária que prega “tirar o país do vermelho”, em uma campanha do ódio contra o PT e demais partidos de esquerda. Dilma classificou como "propaganda enganosa" que "traz malabarismos e ficção".
Ontem, 4 de outubro, o Congresso Nacional deveria ter colocado em votação o PL 4567/16, que desobriga a participação da Petrobras em todos os consórcios de exploração dos campos de pré-sal. A votação continua ainda para esta semana. Mas é preciso observar e resistir a esta medida que afetará diretamente a saúde e a educação. Movimentos sociais e lideranças de esquerda já estão se reunindo para ações efetivas contra esta medida.
Querer tirar o vermelho do Brasil é querer tirar o Brasil do Brasil: palavra Brasil tem a mesma raiz de brasa. Tirar o vermelho é reduzi-lo a cinzas.
Por Flávio Aguiar*, na Carta Maior
O presidente do Congresso dos Sindicatos da África do Sul (Cosatu), Sdumo Dlamini, afirmou nesta quinta-feira (6) que a unidade dos trabalhadores é essencial hoje no contexto da luta anticapitalista mundial.
Por Deisy Francis Mexidor, na Prensa Latina
A sessão na comissão especial da Câmara dos Deputados que analisa a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 241 que congela os investimentos públicos pelos próximos 20 anos, nesta quinta-feira (6), deve se estender durante toda a tarde, em meio aos debates entre a oposição e a base do governo ilegítimo do presidente Michel Temer. O colegiado analisa o parecer apresentado na terça-feira (4) pelo relator, deputado Darcísio Perondi (PMDB-RS), favorável à aprovação da matéria.
Com o congelamento dos gastos públicos por 20 anos, o Brasil retornará ao modelo concentrador de renda e de exclusão social.
Por Lindbergh Farias*
O diretor de Documentação do Diap (Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar), Antônio Augusto de Queiroz (Toninho), defende um esforço de mobilização da sociedade contra as reformas do governo federal. “A população precisa ser alertada sobre o veneno embutido nas propostas”, afirma. O alerta principal, e urgente, deve ser quanto à Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 241, que reduz verbas da Educação e Saúde e prepara terreno para o desmanche do Estado.
O dia 5 de outubro trouxe uma triste e preocupante notícia para nós, brasileiros, sobretudo para quem atua na educação pública.
*Por Maria Izabel Azevedo Noronha (Bebel), em seu Blog
Depois que o Acordo de Paz entre o governo e as Farc não foi referendado no plebiscito realizado no último domingo (2), o comandante em chefe da guerrilha, Timoleón Jiménez, explicou que a consulta tem apenas efeito político, mas não jurídico.
Não se trata de delações feitas sob a pressão do encarceramento, mas de momentos de sinceridade, em que a direita confessa o caráter da sua ação. Seleciono quatro, todas muito significativas para esclarecer o momento que o país está vivendo.
Por Emir Sader*, no Brasil 247
O Comando Nacional dos Bancários orientou a aprovação pela categoria da proposta apresentada nesta quarta-feira (5) pela Federação Nacional dos Bancos (Fenaban). Os sindicatos realizam assembleias nesta quinta-feira (6) em todo o país. Na opinião do presidente da Federação dos Bancários da Bahia e Sergipe, Emanoel Souza, “é a melhor proposta neste momento”. A entidade dos empregadores ofereceu 8% de reajuste em 2016 e se comprometeu a repor integralmente a inflação em 2017 mais 1% de ganho real.
Em discurso proferido no 17º Congresso Internacional da Federação Sindical Mundial (FSM), o presidente da Central de Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB)B, Adilson Araújo, denunciou que a entrega do pré-sal, por parte do governo ilegítimo de Michel Temer, atende aos interesses das nações imperialistas. Nesta quarta-feira (5) o plenário da Câmara dos Deputados aprovou por 292 contra 101 o Projeto de Lei 4567/16, que retira da Petrobras a prerrogativa de exploração na camada pré-sal.