O medo é a principal arma da opressão da grande maioria por uns quantos. O golpe só poderá se impor se conseguir difundir o medo, o baixo astral, a culpabilidade, as ameaças.
Por Emir Sader*
O jornalista João Filho relembra neste domingo (25) em artigo publicado no site The Intercept Brasil os casos de corrupção envolvendo o presidente que não recebeu nenhum voto, Michel Temer. Ignorada pela mídia e pelos paneleiros, como menciona o autor do texto, a lista não é pequena. O nome de Temer é envolvida em propinas diversas, entre elas, das empreiteiras Odebrecht e Camargo Correia.
Os três poderes do Estado brasileiro são marcados pela baixa presença feminina, especialmente se a análise recair sobre seus principais cargos. Levantamento da Gênero e Número com dados da esfera federal dos últimos 16 anos aponta o Legislativo como o mais assimétrico no recorte de gênero. Nesse período, o Congresso teve, em média, apenas 10% de mulheres ocupando suas cadeiras, com cerca de 8% na Câmara e 12% no Senado.
A Folha de São Paulo deste sábado (24), a uma semana das urnas, analisa os resultados do Datafolha sobre a eleição na capital de São Paulo, cruzando dados para captar a definição de voto dos indecisos, o quanto o voto em determinado candidato é consolidado ou não e, mais, para quem migrariam os votos não consolidados.
O governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), comemorou, com mensagens na rede social, o desempenho do Estado nos números de geração de emprego, divulgados pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED) do Ministério do Trabalho. Desde junho o Estado tem aparecido entre os primeiros do ranking. Desta vez aparece na quinta colocação entre os estados do Brasil. O Maranhão contraria os números do desemprego no país, que chegam a 12 milhões.
É espantosa a disseminação na sociedade de discursos perversos que procuram minimizar ou ignorar as atrocidades praticadas durante a ditadura civil-militar. Nunca é demais repetir: foi por obra do autoritarismo e da selvageria de agentes do Estado brasileiro contra opositores políticos que no período entre 1964-1985 se registrou na história do país um saldo de aproximadamente 50 mil pessoas presas, 20 mil torturados e algo em torno de 400 mortos e desaparecidos.
Por Giane Ambrósio Tavares
O vice-presidente da CTB (Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil), Nivaldo Santana, afirmou ao Repórter Sindical na Web que a inserção do sindicalismo na política passa por um momento difícil, em razão da “demonização da atividade política” que ocorre atualmente.
O Tribunal Regional Federal da 4ª Região arquivou nesta quinta-feira (22) representação contra o juiz federal Sergio Moro por ter divulgado conversa entre os ex-presidentes Dilma Rousseff e Luiz Inácio Lula da Silva (PT). No argumento do Tribunal, os processos da Lva Jato "trazem problemas inéditos e exigem soluções inéditas". Cristiano Zanin, um dos advogados de Lula declarou que o TRF-4 criou a figura de um juiz acima da Constituição Federal e das leis.
Tornou-se impossível recompor o sistema. As crises, cada vez mais intensas e onipresentes, indicam: virá algo muito melhor ou muito pior. É aí que podemos intervir
Por Immanuel Wallerstein (*)
A ex-presidente Dilma Rousseff (PT) divulgou neste sábado (24) nota à imprensa onde rebate o Tribunal de Contas da União (TCU) e lembra que parecer da Procuradoria Geral da República (PGR) simplesmente arquivou o assunto. A nota é uma resposta a reportagem publicada no Estadão relatando que o TCU vai propor o bloqueio de bens de Dilma por conta da compra da refinaria norte-americana pela Petrobras.
Chegou ao Palácio do Planalto mais uma conta do impeachment. Quem passa a fatura agora é o Movimento Brasil Livre (MBL), de Kim Kataguiri, que negocia com emissários de Michel Temer uma espécie de contrato para defender a pauta do governo nas redes sociais. As tratativas foram objeto de nota na coluna da jornalista Mônica Bérgamo, na Folha, neste sábado.
Em resposta à cobrança da FUP, feita nesta sexta-feira, 23, a Petrobrás concordou com a reunião solicitada e confirmou para o dia 29, às 14 horas, a próxima rodada de negociação do Termo Aditivo do Acordo Coletivo de Trabalho 2015/2017.