Durante discurso em Natal (Rio Grande do Norte), o ex-presidente Lula voltou a criticar prisão realizada nesta quinta-feira (22) do ex-ministro Guido Mantega, que estava no hospital acompanhando a esposa, com câncer, em uma cirurgia. A prisão, no âmbito da Lava Jato, foi revogada horas depois pelo juiz Sérgio Moro.
“O Direito se tornou uma grande farsa”, resumiu Rafael Valim, professor da PUC-SP e especialista em Direito Constitucional pela Universidad Castilla-La Mancha (Espanha), ao comentar a decisão do juiz Sérgio Moro, responsável pelo processo da Lava Jato na primeira instância, de aceitar a denúncia contra o ex-presidente Lula.
Por Dayane Santos
O medo de que Luiz Inácio Lula da Silva se candidate em 2018 e ganhe as próximas eleições presidenciais, depois do golpe instituído no Brasil com o impeachment de Dilma Rousseff, fez com que agentes públicos federais protagonizassem mais uma etapa da Operação Lava Jato, endossando o plano articulado pela direita para impedir o retorno da esquerda.
Por Daniel Almeida*
Nos oito anos de existência da Unasul (União das Nações Sul-Americanas), o bloco ganhou notoriedade e se transformou em entidade de respeito, capaz de mediar conflitos regionais e de se levantar pelos direitos humanos. Em entrevista, Ernesto Samper – ex-presidente da Colômbia (1994-1998) e atual secretário-geral da Unasul – alertou para a crise no Mercosul e denunciou uma “desintegração” entre os países-membros.
É notório o bullying político e social (acossamento) sofrido persistentemente pelo PT e pela ex-presidenta Dilma Rousseff. Uma coisa é reconhecer que houve corrupção e erros políticos do PT, e outra coisa é tributar quase exclusivamente tais fatos, e mais a crise atual, ao PT e à ex-presidenta.
Por Leonardo Boff*
A esquerda latino-americana está obrigada a promover os meios alternativos de comunicação para enfrentar o monopólio da informação exercido pela direita, assegurou nesta quinta-feira (22) a presidenta do Conselho Mundial da Paz, Socorro Gomes.
O presidente Michel Temer deixou escapar um “segredo” em discurso para empresários e investidores nos EUA: o impeachment de Dilma Rousseff ocorreu para implementar um plano de governo radicalmente diferente do que foi votado nas urnas em 2014, quando o PT ganhou a presidência pela quarta vez, e não por irregularidades praticadas pela ex-presidente.
Por Inacio Vieira, do Intercept Brasil
Nove centrais de trabalhadores comandaram na manhã desta quinta-feira (22) atos pelo Brasil contra as reformas trabalhista e previdenciária de Michel Temer. Na cidade de São Paulo a manifestação ocorreu na Avenida Paulista, em frente à Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp). Os sindicalistas reunidos não ficaram convencidos do adiamento da reforma trabalhista anunciada por Temer e continuarão mobilizando para uma paralisação nacional.
Por Railídia Carvalho
O Dia Nacional de Paralisações, iniciado desde as primeiras horas da manhã desta quinta-feira (22), promote levar milhares de pessoas para as ruas de todo o país ao longo do dia contra as medidas propostas nas reformas trabalhista e previdenciária do governo golpista Michel Temer, que retiram direitos e atacam conquistas históricas da classe trabalhadora.
O ministro da Educação, Mendonça Filho (foto), deputado licenciado do DEM de Pernambuco, criou duas subsedes da Pasta em Recife e São Paulo. A Portaria chamou atenção de parlamentares do PT na Câmara, que entraram com uma ação na Justiça, na última quarta-feira (21), para que o ministro explique por que o Ministério da Educação precisa de “sucursais” nessas duas capitais – exatamente onde estão as bases eleitorais do ministro, que é pernambucano, e de outros dirigentes.
O presidente sírio, Bashar Assad, declarou em uma entrevista à agência Associated Press que os ataques aéreos da coalizão internacional liderada pelos EUA foram intencionais. De acordo com ele, os ataques duraram quase uma hora.
A bancada do PT no Senado divulgou nota, nesta quinta-feira (22), para manifestar indignação à prisão do ex-ministro da Fazenda Guido Mantega pelo juiz Sérgio Moro. O texto destaca “o desrespeito às regras mais básicas da dignidade humana e do Estado Democrático de Direito extrapola o limite das ‘tristes coincidências’ com que integrantes da força tarefa da Operação Lava Jato tentam escusar o odioso abuso este que se soma a um rol de outros já perpetrados pretensamente em nome da lei.”